Entre o desejo e a obsessão

Capítulo 1.

Flávia Johnson narrando.

Minha noite foi muito agradável, fui para uma balada com meus amigos e me divertir de mais. Conheci uma menina linda.

Sarah, com os cabelos pretos e curto em um Chanel, suas covinhas lindas. Adoro sua pele branca, seus lábios são saborosos e beija muito bem.

- No que está pensando minha filha? - Pergunta Mamãe.

- Nada, só na noite de ontem. - Dou um sorrisinho divertido.

- Você vai para a faculdade hoje? - Pergunta Emma mudando de assunto.

- Sim mamãe. - Rio sem graça. - As férias estão quase chegando. - Digo. - Cade o papai?

Minha família é rica, mas não gosto disso, até porque faço faculdade para pode ter meu próprio dinheiro e não depender deles.

Meu sonho é muito engraçado e muito difícil de achar uma pessoa que sonhe igual a mim.

Quando era mais nova, assisti o filme A autópsia de jane doi. Foi o melhor filme que eu já assistir. Depois comecei a me interessar pela carreia e hoje faço faculdade de legista.

- Está conversando com o Sr. Erick Dornan.

- Quem é esse? Mais um dos empregado do papai? - Pergunto.

- Não, só um investidor.

- Sorte dele. - Rio. - Há, eu não vou dormir em casa hoje tá?

- Para onde você vai menina? - Pergunta.

- Para qualquer lugar. - Digo. - Acho que vou para uma boate, sei lá.

- Nem pensar. - Escuto a voz de papai atrás de mim. - Quero você aqui depois da faculdade.

- E quem vai me impedir de ir para a boate? - Pergunto me virando e dando de cara com um homem lindo ao lado de papai. - Que eu saiba já tenho mais de dezoito anos.

- Você não vai e ponto. - Papai diz todo mandão.

Olho para o homem que tem um sorriso de lado ao ouvir a conversa minha e de meu pai.

- Achou engraçado? - Pergunto chamando sua atenção para mim e o vejo me olhar de cima a baixo e parar em meus seios.

- Como? - Diz a voz grossa, desconhecida me causando arrepios.

- Pergumtei se você achou graça! - Digo. - Ta surdo ou quer que eu repita novamente?

- Hum claro. Me desculpe Flávia . - Ele diz se divertindo com minhas palavras. - Mais sinto muito por você ter que voltar mais cedo para casa. - Ri novamente de canto. Senhor me perdoe mais ele é uma gato, pena que eu gosto de mulher.

- Tá de gozação com a minha cara né? - Pergunto o olhando incrédula.

- Por quê? - Pergunta sem saber que sua voz é sexy ou faz isso para me deixar babando. - Só disse que sinto muito, ora. - Diz com ironia.

- Você gosta de apanhar? - Pergunto.

- Não. Por quê? - Pergunta me olhando com curiosidade e com divertimento no olhar.

- Porquê estou pensando seriamente em bater em você. - Digo e sorrio ao ver seu sorriso desaparecer. Por pouco tempo pois outro sorriso se estampa em seu rosto.

- Até poderia ter me deixado com medo, mas você não passa de uma criança rebelde que acha que pode ter o mundo ao seus pés. - Ele diz aumentando o sorriso mais ainda.

- E você poderia ser muito legal se não tivesse um sorrisinho de quem conhece o mundo e no fundo não passa de um bebê chorão que espera encontrar um porto seguro. - Digo o olhando e dando um sorriso vitorioso.

- Quase me magoei e então lembrei que eu posso sair e chegar a hora que eu quero, pois tenho minha própria casa. - Ele diz e meu sorriso some do rosto. - Que tal?

- Agora pegou pesado. - Digo. Vejo seu sorriso de satisfação. - Mais não me afetou nem um pouco. A diferença é que não preciso de ninguém ao meu lado e não sou um empresário solitário. - Sorrio ao perceber que peguei bem no ponto fraco. - Que tal? - Digo fazendo de suas palavras a minha.

- Por pouco tempo minha cara. Daqui alguns meses pretendo estar casado. - Ele diz. Rio sem parar. - Qual a graça?

- Você ai dizendo que daqui alguns meses estará casado. - Digo rindo. - Se é assim, vou me casar no mesmo dia que você. - Rio de minhas próprias palavras.

- Estou contando com isso minha cara. - Ele diz. Seu sorriso vitorioso não sai de sua boca, o que me deixa muito irritada.

- Como? - Pergunto sem intender.

- Vamos parar a discussão crianças? - Mamãe pergunta.

- Agora quero saber. - Digo o olhando seriamente.

- Sr. e Sra Johnson até a próxima. - Ele diz e me olha. - Tchau senhorita Flávia , adorei as trocadas de farpas.

E assim ele vai embora me deixando com um ponto de interrogação no rosto.

- Não intendi essa história. - Digo e olho para meus pais. - Então, vou me arrumar e não volto tão cedo para casa. Só para avisar, não estou pedindo permissão.

Vejo seus olhos com indignação e então subo as escadas sem me preocupar nem um pouco com seus olhos para mim.

Abro a porta do meu quarto e já vejo a escuridão do cistema solar.
A parede do meu quarto é cheia de estrelas, junto com o teto.

Para que sair para fora se eu tenho um sistema solar dentro do quarto?

Para que descobrir oque tem la fora se eu posso viver uma aventura aqui?

Meu quarto e o sonho de qualquer nerd mas como não sou nerd e sim uma popular, não do a mínima.

Amo me divertir e dançar, amo a noite pois é na noite que os monstros se revelam.

Posso ser virgem mas não sou santa.

Me considero um monstro, já fiz uma coisa muito ruin no passado que não vem ao caso nesse momento, até porquê não gosto de falar desse meu passado.

Hoje tenho vinte e três anos e está parecendo cinquenta tons de cinza para a mulher ter vinte e um e ainda é virgem. Mas nada contra até porquê eu li o livro e amei.

Sou lésbica e nunca dei um beijo em homem nenhum, só um celinho mas não conta.

Prefiro as mulheres são lindas, não são tão bravas e sim delicada. Gosto de mulher que se veste como mulher e não como homem.(Nada contra.)

Vou para o closet e procuro por uma roupa para a faculdade que de para eu ir para a boate.

Continua.

Talvez começarei a postar capítulos toda a segunda ou terça, ainda não sei.