Capítulo 23.

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Após o avião pousar algo vem em minha cabeça.

Não era hora mais parecia que mamãe estava confusa. Ela olhava para uma menininha um pouco maior que eu. Os cabelos dela eram iguais de papai mais ela se parecia mais com a mulher que segurava sua mão e gritava escandalosamente para que todos que estavam na rua ouvisse.

- Isso não vai ficar assim. - Dizia repetidamente.

Meu pai a olhava com um olhar diferente. Seu olhar era sombrio. Mas ao olhar para mamãe um brilho se estalava no ar. Parecia mágica.

A mulher o olha com raiva mais da as costas para papai. Ele pega em minha mão e sorri para mim me fazendo devolve-lo. Ele abraça a cintura de mamãe e fomos embora daquele local onde um monte de gente estava em volta.

Faz tempo que não pensava nisso. Não sei se isso é uma lembraça ou um pequeno sonho que se repete a cada ano.

Mas vim nesse local não parece que será bom! Algo parece que irá acontecer.

Um enjoou se estala em minha garganta, me fazendo sentir aquele gosto amadeirado e nojento na garganta. Após colocar a anciã de vômito de volta na garganta e meu mal estar passar consigo levantar de minha poltrona e olhar para o lado onde Duda me segue se levantando em seguida.

Vejo Erick olhar para mim mas não diz nada. Depois que nos descobrimos da minha gravidez não trocamos nenhuma palavra, mesmo que aquela conversa tenha cido entre aspas boa, eu acho que devemos conversar direito.

Após camiarmos para fora do avião e decer as escadas, um corola Preto nos espera com dois seguranças. Um ao lado segurando a porta de trás e o outro que entra no banco do motorista assim que acena para Erick.

APÓS TERMOS ENTRADO NO CARRO E seguindo caminho para uma cidade vizinha e se estalar-mos em um dos hotéis mais caros que Erick encontrou. Não posso reclamar, até porque sempre tive do bom e do melhor.

Após as portas do elevador se abrirem e nos três sairmos e fomos para a única porta que contém nesse andar. Erick passa o cartão e a porta abre-se e ele trata dando passagem para mim e para Duda.

- Sua suíte é na segunda porta e sua mala já te espera no começo da escadas. - Erick diz olhando para Duda que apenas o olha e vai em direção as escadas. - Nosso quarto é na primeira porta, se quiser ir pode ir. - Assinto.

Seu celular começa a tocar e ele olha para o celular onde está uma ligação com o nome gravado "Camila". Ele me olha e
se afasta um pouco para que eu não escute a conversa, mas onde estou ainda da para ouvir sua voz baixa.

- Alô! - Ele diz e para um momento. - Sim. Estou aqui... O que você quer comigo? - Ele pergunta e nessa hora eu queria ser um mosquitinho para ouvir essa conversa de pertinho. - Chego ai em meia hora.

Ele desliga o celular e se aproxima de mim. Coloca o celular no bolso e respira fundo me fitando.

- Vou sair. Não demoro. - É a única coisa que ele diz. Ele sai pela porta onde a gente entrou e me deixa sozinha aqui.

Subo as escadas e entro no quarto do Duda. O mesmo está deitado na cama olhando para o teto.

- O que ouve? - Ele pergunta ao mesmo tempo que bate na cama para que eu sente e eu sigo o comando me aconchegando ao seu lado.

- Erick saiu para fazer sei lá oque. - Digo.

- Como assim sei lá o que?

- Ele recebem uma ligação de uma tal de Camila e disse que iria sair e não iria demorar muito. - Digo.

- O que você tem?

- Além de estar gravida e odiar o meu marido e saber que posso estar nutrido um sentimento forte por ele? Não sei, algo está errado em minha vida e não sei o que é.

- Você está apaixonada por ele Flávia. - Duda afirma.

- como posso estar apaixonada por uma pessoa que estou casada a dois meses? - Pergunto mais para mim do que para ele. Ainda acho que algo está errado.

- Flávia o amor e o ódio anda lado a lado. Muitas vezes podemos achar que a única coisa que temos por uma pessoa e ódio, mas só temos esse sentimentos porque não sabemos ver o outro lado. Não é só porquê tal ato da pessoa te irrita que quer dizer que as odeiamos, pois quando tal ato muda nos acabamos vendo algo onde não devemos. O amor e o ódio. O amor nos faz odiar as pessoas e o ódio nos faz amar outras pessoas. Sem ódio não há amor e sem amor não a ódio.

- Nossa você está expirado. - Digo o olhando de lado.

- Aproveite que você terá uma vida pela frente garota. Abrace a felicidade com força e não a solte. Você está casada e grávida, mesmo com tudo o que aconteceu, você merece ser feliz. Sua história não está no fim, apenas no começo. Enteda que você tem a caneta e o papel, quem grava seu destino não é as pessoas e sim você, tudo só depende de você. - Ele sorri olhando para o teto. - Daqui a alguns meses eu não estarei mais com vocês então te digo agora para você perdoar seus país. Eles te deram a vida e eles te fizeram assim, você deve pelo menos respeito e um eu te amo, independente da escolhas deles.

- Prometo que pensarei com carinho em tudo que você me disse. - Digo deixando uma lágrima cair. Deito do sei lado e o abro assim mesmo toda chorosa.

- Vou sentir tanta sua falta. - Digo e o abraço mais ainda. - Espero nunca me esquecer como te conheci, pois foi quando minha vida está de ponta cabeça que veio você para ser a luz da minha vida. Meu único amigo e irmão. - Sorrio triste. - Duda? - O chamo.

- Pois não? - Ele se vira de lado e me olha com carinho.

- Posso te fazer um pedido? - Pergunto meia insegura.

- Qualquer coisa.

- Se eu tiver um menino posso colocar seu nome? - O olho e vejo o mesmo arregalar os olhos e começar a chorar. - Se não gostou pode falar eu não coloco. - Digo depreça.

- Seria uma honrra. Eu adoraria que seu filho se chamace Eduardo. - Ele sorri limpando uma lágrima. - Obrigado!

- Obrigada eu Duda! Você sempre vai ser meu melhor amigo. - Ele se deita e eu o abraço forte e ficamos assim até eu pegar no sono.

Capítulo escrito no dia 23/10/2019.

Capítulo postado no dia 29/10/2019.

Entre o desejo e a obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora