Abro meus olhos e sinto minha cabeça doer. Ressaca do caralho.
Olho para o teto cheio de estrelas e me sinto em um quarto de criança. Nem parece que cresci nesse quarto.
Me levanto da cama e corro para o banheiro sentindo anciãs de vômito e me agacho em frente a privada colocando tudo para fora.
Alguns minutos depois me levanto e vou para a pia limpando minha boca e a escovando em seguida. Saio do banheiro e entro no quarto e vou até a porta ouvindo uma bagunça de pessoas falando. Abro a porta do meu quarto e desso as escadas e escuto o que meu pai fala para Erick.
- Ela não irá com você Erick. Seu mostro. - Ele diz com raiva. - Ela não ira querer ir com você, ela irá querer ficar aqui.
- Isso é o que você pensa papai. - Minha voz ecoa pela sala, e um silêncio se instala por ela. - Não irei ficar aqui, como posso confiar em um homem que vende sua própria filha para um desconhecido? Você é pior que ele papai, vocês dois são piores que ele. E não me tratem como filha de vocês dois, pois deixei de ser assim que vocês me venderam como uma mera mercadoria.
Meu pai e minha mãe me olham com os olhos arregalados e não falam nada.
- Vamos embora? - Pergunto me virando para Erick que me olha atentamente.
- Ta bom! - Ele me da a sua mão e eu olho para meus pais e depois o Duda.
- Te espero em casa Eduardo. - Digo e vou para fora da casa de meus pais com Erick em minha cola.
- Você está bem? - Erick pergunta parando-me em frente ao carro e me analisando.
O olho da cabeças aos pés e depois finjo que não ouvi o que ele disse me desviando de si e abrindo a porta do carro e entrando no mesmo.
Um minuto depois Erick entra no carro ao meu lado e me olha novamente, mas dessa vez ele não diz nada.
Alguns minutos depois para o carro em frente a nossa casa e eu saio entrando na mesma.
Ouço a porta ser batida e eu subo as escadas entrando em meu quarto e tirando toda a minha roupa e ficando só mente de peças íntimas.
- Como você está Flávia ? - A voz de Erick soou pelo quarto fazendo-me assustar e me recompor rapidamente. O olho e não o respondo indo para o closet. - Não irá me responder querida esposa? - Não o olho, mas sei que ele está dentro do closet me olhando. Vejo minhas inumas camisolas e escolho uma preta e curta que me deixa muito confortável.
Saio do closet e vou para o banheiro iguinorando Erick completamente. Entro no box e arranco minhas peças íntimas do corpo. Ligo o chuveiro e deixo a água quente cair e acalmar um pouco meus músculos que estavam tensos com a mini briga entre família. Coloco minhas mãos na parede e encosto minha testa nelas fechando meus olhos e pensando em Duda.
Por quê ele não me disse sobre a tal doença? Por quê esconde-lá de mim? Lembrar como eu o conheci e descobrir que eu não tive tanto tempo com ele me doi, sem nos divertimos muito.
Não o apresentei o mundo... - Uma lágrima cai pelos meus olhos e um buraco enorme se abre no meu coração me fazendo chorar e me detestar por não ter lutado para faze-lo feliz como merecia. E se ele tivesse tratamento? Eu com certeza o ajudaria de qualquer forma, nem que eu precisa-se roubar ou dar minha dignidade. Eu não pensaria duas vezes, claramente eu o ajudaria.
Solto um suspiro alto e abro meus olhos pegando o sabonete e ensaboando meu corpo.
Após terminar de enchugar meu corpo saio do banheiro e pego uma toalha me enrolando na mesma. Olho para minha camisola e a pego indo para o quarto e a colocando.
- Eduardo está no escritório. - Diz Erick entrando no quarto quanto termino de colocar a camisola.
Afirmo com a cabeça e procuro pelas monhas pantufas a achando ao lado do pé da cama. Saio do quarto e desso as escadas indo para o escritório e entrando no mesmo e dando de cara com Duda sentando em uma das poltronas. Sento-me em uma poltrona em sua frente e o olho despicienda.
- Me desculpa. - Ele pede com os olhos vermelhos. - Eu fiquei com medo de você reagir assim. - Ele aponta para mim com o queixo. - Como está reagindo agora.
- Você não tem o direito de me esconder algo tão sério. Você é meu único amigo, e está me deixando. - Sorrio amargamente e deixo uma lágrima cair. - Você sabe o que eu estou sentindo em saber que sou a última pessoa que sabe que você está doente? Quando você iria me conta?
- Eu sempre vou te levar no coração Fla . - Ele sorri triste. - Eu queria que você soubesse, mas para que? Para que você tenha dó de mim como teve naquele dia em que me tirou daquele bar? - Ele solta um suspiro. - Não preciso de dó de ninguém.
- E quem disse que eu tivera dó de você? Eu nunca tive dó de você, eu gostei de você e quis te levar para morar comigo. - Digo e solto uma gota de lágrima de meu olho esquerdo.
- Você não teve dó de mim, até porque você me usou para provocar o Erick. - Ele diz.
- Eu vi sim uma boa oportunidade para provocar o Erick. Mas eu não te usei porra. - Bato o pé. - E eu não quero que você me deixe. Por favor! - Começo a chorar. - Não quero que você vá. - Choramingo. Levanto-me da poltrona e começo a caminhar tentando parar as águas que caem de meus olhos.
- Eu não vou te deixar Flávia . - Sinto braços me abraçarem pelas costas. - Eu vou sempre estar com você. - Duda me vira para ele. - Bem aqui. - Ele coloca a mão em meu coração.
O olho com os olhos cheios de lágrimas e o Abraço fortemente.
- Vou sentir sua falta. - Digo sem solta-lo.
Capitulo escrito.26/08/2019
Capitulo postado. 26/08/2019
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Entre o desejo e a obsessão
RomanceVivendo a vida em uma balada. Flávia não saberia viver a dois. Mas foi obrigada pela sua família. Com um segredo que foi compartilhado com sua família. Els vêem uma boa oportunidade para que Flávia Johnson faça tudo aquilo que eles querem, ou seja...