- Não? - Pergunto irônica. - Ninguém aqui esta me obrigando a casar com uma pessoa que eu não conheço?
- Algum dia você vai nos agradecer por ter feito vocês se casarem. - Papai diz.
- Tchau. - Digo cansada do assunto e subo as escadas.
Entro no meu quarto vendo Duda jogado na minha cama e me jogo do lado dormindo em seguida.
QUANDO O FIM DE SEMANA CHEGA, eu já não tinha conseguido dormir. Meu casamento é hoje.
Após me levantar da cama, penso como deve estar tudo no meu casamento. Então me lembro que não estou interessada em nada.
Sera que a verá a lua de mel? Não sei se quero ter minha noite de núpcias com ele.
Ouço duas batidas na porta e ela é aberta revelando minha mãe com um sorriso enorme no rosto.
- Quem morreu menina? - Pergunta ao se aproximar.
- Minha liberdade. - Digo vendo seu sorriso sumir de seu rosto.- Não queria me casar assim. - Sorrio triste. Com os olhos lacrimejandos.
- Por quê não quer cê casar?
- Porque não serei feliz.
- Por quê acha isso?
- Porque eu não conheço ele, não gosto dele. - Digo e solto uma lagrima e a enchugo rápido. - Mas agora já era. Nao tem mais como voltar atrás.
- Por quê diz isso?
- Porque eu ja assinei os papéis. Agora vou ser infeliz até eu morrer. - Sorrio triste novamente.
- Não fale assim querida. - Ela me abraça. - Um dia você vai ama-lo.
- Acho que não mamãe. - Sorrio forçada.
Vou para a frente do espelho e me cento em minha cadeira. Alguns minutos depois as pessoas que vão me fazer parecer eu me sentir uma árvore de natal, chegam.
QUANDO TERMINAM DE ME ARRUMAR, me olho no espelho vendo que estou toda arrumada e maquiada.
Meu vestido é branco cheio de rosas brancas desenhadas nela, meu vestido é estilo serei com um véu em meu rosto. Meu cabelo está preso em um coque bem arrumado e preso em uma presilha. .
Estou pronta. - Suspiro para mim mesma. Esta na hora de ser infeliz.
As pessoas no meu quarto correm de um lado para o outro, me deixando mais tonta do que já sou.
Me levanto da cadeira e vou até a porta a abrindo e saindo sem olhar para trás.
Desço as escadas e vou ate a saída vendo a limosine a minha espera. Ando até o carro e já vou entrando sem esperar o motorista abrir a porta para mim.
- Boa tarde! - O motorista deseja quando me ve dentro do carro.
- Boa tarde! - Desejo de volta.
Ele olha para frente e liga o carro, dando partidada.
olho para fora da janela vendo tudo indo para trás, se distanciando da minha vista.
Quando era pequena eu queria me casar, que criança não deseja um conto de fadas? Eu desejava, mas não sabia que seria assim. Que não teria amor envolvido, que seria um contrato.
- Senhora? - Ouço uma voz.
Meus pensamentos me fazem voar tanto que não tinha nem percebido a porta do carro aberta e o motorista me olhando.
- Ham. Desculpe. - Digo saindo do carro.
- Boa sorte Sra. - Ele diz.
Aceno para ele e vou em direção a igreja. Uma igreja dos anos antigo, com uma capela.
Ao Parar na porta da igreja vejo todos levantados do seu acento. Caminho pela igreja vendo Erick no altar, ele me espera com um sorriso no rosto então percebo que tenho que fazer o mesmo, mesmo que não estejamos felizes.
Paro ao seu lado e o olho vendo seu interesse em mim. Olho para o padre e ele nos olha com um sorriso e parece que ele sabe o nosso segredo.
- Estamos aqui para realizar essa união entre um homem e uma mulher que cê amam... - Diz o padre
AO FIM DO discurso do padre ele faz as breves perguntar. Que nesse momento eu odeio de mais.
- Erick Dornan, você aceita casar-se com Flávia Johnson? - Padre pergunta
- Sim... - Ele responde.
- Flávia Johnson você aceita casar-se com Erick Dornan? - Padre pergunta.
O que eu estou fazendo? Eu não quero me casar com ninguém. Quero ser feliz como eu era, mas eu vou acabar com a vida de Erick Dornan. Ele vai saber o que é mecher com Flávia Johnson.
- Sim. Eu aceito. - Digo em um fio de voz mas com um sorriso maligno no rosto.
O Padre nós olham com um sorrio no rosto e então diz:
- Eu vós declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.
Me viro de frente para ele e então ele cê aproxima de mim. Sua mão toca minha cintura e ele me puxa para ele. Grudando nossos corpos e me deixando arrepiada pelo contato. Sua mão vai para minha nuca e ele se aproxima grudando minha boca na sua. Involuntariamente minha boca se abre para ele e começamos uma dança elegante e formosa.
Ouço os aplausos e nós separamos. Sua mão agarra a minha as entrelaçando uma a outra.
- Depois da festa vamos viajar e você será minha. E não tera escapatória. - Ao ouvir seu sussurro ao meu ouvido meu corpo todo cê arrepia e meu cérebro me alerta.
- Você não vai encostar em mim. - Digo tensa tentando não demonstrar meu medo.
- Vamos ver. - Ele diz e me solta saindo andando e me deixando sozinha com meus pensamentos.
O que sera que ele vai fazer comigo? Ele não seria louco de abusar de mim. Ou seria? Meu corpo todo está em alerta e com medo do que pode acontecer. Medo do que ele pode fazer.
Ao Erick volta ele segura novamente minha mão e andamos para fora e sinto rosas brancas caírem do seu junto com arroz.
Vejo o carro que eu vim e então Erick abre a porta para mim e eu entro sendo seguida por ele. Fico em silêncio e o carro se move.
- Não fique com medo Fla. Quando eu for te possuir eu serei bonzinho com você, ou não. - Ele diz e eu o olho vendo um sorriso malicioso estampado em seu rosto.
- Você não vai tocar um dedo em mim. - Digo. - E cê tocar haverá consequências.
- Entendi. Veremos. - É a única coisa que sai da sua boca e então famoso em direção a festa.
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Entre o desejo e a obsessão
RomanceVivendo a vida em uma balada. Flávia não saberia viver a dois. Mas foi obrigada pela sua família. Com um segredo que foi compartilhado com sua família. Els vêem uma boa oportunidade para que Flávia Johnson faça tudo aquilo que eles querem, ou seja...