Capítulo 19.

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Me olho pelo reflexo do espelho que contém uma bela mancha abafada pelo calor do chuveiro.

Não sei o que está acontecendo com meu corpo. Me sinto diferente, maior. Deve ser coisa de minha imaginação.

Levanto minha mão e passo no espelho fazendo com que meu rosto apareça sem nenhuma mancha abafada. Olho me novamente e agora me sinto diferente de um mês atrás.

O bom é que hoje é sexta-feira e não irei a faculdade. Estou de saco cheio do professor, que me olha como se fosse me devorar inteira e isso está me deixando com medo.

Meu sonho de ser médica está se esvaindo, e não sei o que fazerei da vida. Acho que mudarei de faculdade.

Pego a toalha e enrrolo-me nela saindo do banheiro e indo para o quarto e vendo Erick arrumar uma mala com suas roupas.

- Você está bem? - Ele pergunta me olhando atentamente.

- Sim! - Digo e me dirijo para o closet.

Olho para minhas roupas e procuro por algo aconchegante, que não isponha tanto meu corpo. No mês passado não me importaria e sim adoraria usar algo que chama-se a minha atenção, sendo curto ou decotado, mas e hoje? Eu Não teria tanta certeza em usar tal roupa.

- Depois podemos conversar? - Ele pergunta entrando no closet me fazendo olha-lo.

- Claro. - Dou um meio sorriso. - Qual o assunto? - Pergunto com interesse.

- Depois você descobrirá. - Ele da um sorriso lindo. Inexplicávelmente eu sorrio junto sem para de adimirar sua boca.

Viro-me para frente e procuro por um vestido confortável que tenha um bom caimento em meu corpo e que não seja nem curto e nem grande. Que não deixe muito meu corpo a amostra.

Acho um vestido cinza que cai perfeitamente em meus ombros e é aberto em minhas pernas. O coloco e depois começo a ver qual roupas irei levar.

APOS ARRUMAR MINHA MALA E DE ERICK, vou em direção a cozinha para pegar um corpo de água.

Aproximome ao galpão da cozinha e sinto uma leve tontura. Coloco minhas mãos no galpão e me seguro para não cair. Sinto mãos me segurarem.

- Você está bem Dona Flávia? - Pergunta a cozinheira. - Quer que eu informe seu marido?

- Não! - Pronuncio em alerta. - Estou bem, foi só uma tontura. Não fale nada a meu marido. - Suplico para ela.

A mesma assente e vai para a pia. O que está acontecendo comigo?

Vou até a geladeira e pego a garrafa de água e pego um copo no escoredor de louça. Coloco o conteúdo no copo e passo a bebe-lo.

Após guarda a garrafa na geladeira subo para meu quarto e encontro com Erick colocando as malas no chão.

- Tudo bem? - Ele pergunta me olhando atentamente sem desviar os olhos de mim. - Essa semana você vem agindo diferente. Fica mais calada pelos cantos.

- A gente não se conhecê a muito tempo Erick. - Digo. - Só temos dois meses de casados.

- Eu te conheço a muito tempo Fla. Se eu não a conhece-se, eu não a pediria em casamento. - Ele diz.

- Você não me pediu em casamento. - Sorrio debochada. - Você e minha família me obrigaram a tal ato.

- Mas mesmo assim estamos aqui hoje. - Ele sorri. - E você sabe que é só minha e de mais ninguém.

- Como pode ter tanta certeza que sou sua? Posso amar uma mulher e você nunca saberá, posso muito bem te deixar. - Digo.

- Você não sabe do que eu sou capaz para conseguir o que eu quero Flávia. Você é minha e de mais ninguém. A prova é do seu professor que você tranzou.

Oi? Como ele sabe que eu fiquei com meu professor? Só eu e aquele canalha sabia.

- Lembro-me muito bem do que você disse no dia. " Tive que tirar uma dúvida com meu professor. Nada de mais." - Ele disse sem mostrar os dentes. - Você se comportou como uma completa vadia nesse dia. - Ele balança a cabeça.

- Pelo menos não me vinguei de você como eu queria. Pós eu iria te matar. - Digo.

- É só que eu sei que você não dorme com mais ninguém que não seja eu. - Ele diz e sorri. - Até porque você morre de prazer gemendo no meu braço.

- Eu te odeio. - O olho e esse assunto me fez relembrar da nossa lua de mel, onde ele abusou de mim. - Você não presta.

- Não presto mas fasso tudo o que você manda. - Ele diz.

- Vamos logo pegar o Dura. - Digo rispida. Não quero lembrar-me daquele dia. Ele foi um completo cretino comigo.

Ele pega nossas malas e desse as escadas e em um breve segundo sinto algo forte revirar meu estômago e algo passar por minha garganta. Coloco a mão na boca prendendo o vômito e corro em direção ao banheiro me abaixando na privada levantando a tampa do vaso e colocando tudo para fora. Vômito tudo o que eu coloquei para dentro hoje  e a água de agora apouco.

Alguns minutos depois passo a mão em minha boca limpando-à e me levanto dando descarga na privada e baixando a tampa. Vou para a pia e pego minha escova de dente e coloco a pasta de dente mesma a levando para a boca e fazendo os movimento e limpando toda a minha boca querendo que aquele gosto amargo saia de minha garganta.

Após jogar água na boca a fecho e jogo a água para um lado e apara o outro tentando que isso saia o gosto da minha boca.

Após terminar guardo a pasta de dente e a escova dentro do armário. Passo para a porta do banheiro e entro no quarto dando de cara com Erick sentado na cama me olhando atentamente.

- Quanto tempo? - Pergunta após se levantar.

- A quanto tempo o que? - Retorno a pergunta.

- Que você tem tonturas e anda vomitando? Quanto tempo faz isso Flávia? - Ele pergunta novamente.

- Não sei do que você está falando. - Digo me fingindo de de desentendida.

- Flávia! - Ele me chama mas vou em direção a porta.

Não dou atenção a ele e desso e entro na BMW esportiva esperando-o de braços cruzados.

Continua.
Capítulo escrito no dia 15/09/2019.

Capítulo postado dia 16/09/2019.

Entre o desejo e a obsessãoOnde histórias criam vida. Descubra agora