Me olho pelo reflexo do espelho que contém uma bela mancha abafada pelo calor do chuveiro.
Não sei o que está acontecendo com meu corpo. Me sinto diferente, maior. Deve ser coisa de minha imaginação.
Levanto minha mão e passo no espelho fazendo com que meu rosto apareça sem nenhuma mancha abafada. Olho me novamente e agora me sinto diferente de um mês atrás.
O bom é que hoje é sexta-feira e não irei a faculdade. Estou de saco cheio do professor, que me olha como se fosse me devorar inteira e isso está me deixando com medo.
Meu sonho de ser médica está se esvaindo, e não sei o que fazerei da vida. Acho que mudarei de faculdade.
Pego a toalha e enrrolo-me nela saindo do banheiro e indo para o quarto e vendo Erick arrumar uma mala com suas roupas.
- Você está bem? - Ele pergunta me olhando atentamente.
- Sim! - Digo e me dirijo para o closet.
Olho para minhas roupas e procuro por algo aconchegante, que não isponha tanto meu corpo. No mês passado não me importaria e sim adoraria usar algo que chama-se a minha atenção, sendo curto ou decotado, mas e hoje? Eu Não teria tanta certeza em usar tal roupa.
- Depois podemos conversar? - Ele pergunta entrando no closet me fazendo olha-lo.
- Claro. - Dou um meio sorriso. - Qual o assunto? - Pergunto com interesse.
- Depois você descobrirá. - Ele da um sorriso lindo. Inexplicávelmente eu sorrio junto sem para de adimirar sua boca.
Viro-me para frente e procuro por um vestido confortável que tenha um bom caimento em meu corpo e que não seja nem curto e nem grande. Que não deixe muito meu corpo a amostra.
Acho um vestido cinza que cai perfeitamente em meus ombros e é aberto em minhas pernas. O coloco e depois começo a ver qual roupas irei levar.
APOS ARRUMAR MINHA MALA E DE ERICK, vou em direção a cozinha para pegar um corpo de água.
Aproximome ao galpão da cozinha e sinto uma leve tontura. Coloco minhas mãos no galpão e me seguro para não cair. Sinto mãos me segurarem.
- Você está bem Dona Flávia? - Pergunta a cozinheira. - Quer que eu informe seu marido?
- Não! - Pronuncio em alerta. - Estou bem, foi só uma tontura. Não fale nada a meu marido. - Suplico para ela.
A mesma assente e vai para a pia. O que está acontecendo comigo?
Vou até a geladeira e pego a garrafa de água e pego um copo no escoredor de louça. Coloco o conteúdo no copo e passo a bebe-lo.
Após guarda a garrafa na geladeira subo para meu quarto e encontro com Erick colocando as malas no chão.
- Tudo bem? - Ele pergunta me olhando atentamente sem desviar os olhos de mim. - Essa semana você vem agindo diferente. Fica mais calada pelos cantos.
- A gente não se conhecê a muito tempo Erick. - Digo. - Só temos dois meses de casados.
- Eu te conheço a muito tempo Fla. Se eu não a conhece-se, eu não a pediria em casamento. - Ele diz.
- Você não me pediu em casamento. - Sorrio debochada. - Você e minha família me obrigaram a tal ato.
- Mas mesmo assim estamos aqui hoje. - Ele sorri. - E você sabe que é só minha e de mais ninguém.
- Como pode ter tanta certeza que sou sua? Posso amar uma mulher e você nunca saberá, posso muito bem te deixar. - Digo.
- Você não sabe do que eu sou capaz para conseguir o que eu quero Flávia. Você é minha e de mais ninguém. A prova é do seu professor que você tranzou.
Oi? Como ele sabe que eu fiquei com meu professor? Só eu e aquele canalha sabia.
- Lembro-me muito bem do que você disse no dia. " Tive que tirar uma dúvida com meu professor. Nada de mais." - Ele disse sem mostrar os dentes. - Você se comportou como uma completa vadia nesse dia. - Ele balança a cabeça.
- Pelo menos não me vinguei de você como eu queria. Pós eu iria te matar. - Digo.
- É só que eu sei que você não dorme com mais ninguém que não seja eu. - Ele diz e sorri. - Até porque você morre de prazer gemendo no meu braço.
- Eu te odeio. - O olho e esse assunto me fez relembrar da nossa lua de mel, onde ele abusou de mim. - Você não presta.
- Não presto mas fasso tudo o que você manda. - Ele diz.
- Vamos logo pegar o Dura. - Digo rispida. Não quero lembrar-me daquele dia. Ele foi um completo cretino comigo.
Ele pega nossas malas e desse as escadas e em um breve segundo sinto algo forte revirar meu estômago e algo passar por minha garganta. Coloco a mão na boca prendendo o vômito e corro em direção ao banheiro me abaixando na privada levantando a tampa do vaso e colocando tudo para fora. Vômito tudo o que eu coloquei para dentro hoje e a água de agora apouco.
Alguns minutos depois passo a mão em minha boca limpando-à e me levanto dando descarga na privada e baixando a tampa. Vou para a pia e pego minha escova de dente e coloco a pasta de dente mesma a levando para a boca e fazendo os movimento e limpando toda a minha boca querendo que aquele gosto amargo saia de minha garganta.
Após jogar água na boca a fecho e jogo a água para um lado e apara o outro tentando que isso saia o gosto da minha boca.
Após terminar guardo a pasta de dente e a escova dentro do armário. Passo para a porta do banheiro e entro no quarto dando de cara com Erick sentado na cama me olhando atentamente.
- Quanto tempo? - Pergunta após se levantar.
- A quanto tempo o que? - Retorno a pergunta.
- Que você tem tonturas e anda vomitando? Quanto tempo faz isso Flávia? - Ele pergunta novamente.
- Não sei do que você está falando. - Digo me fingindo de de desentendida.
- Flávia! - Ele me chama mas vou em direção a porta.
Não dou atenção a ele e desso e entro na BMW esportiva esperando-o de braços cruzados.
Continua.
Capítulo escrito no dia 15/09/2019.Capítulo postado dia 16/09/2019.
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Entre o desejo e a obsessão
RomanceVivendo a vida em uma balada. Flávia não saberia viver a dois. Mas foi obrigada pela sua família. Com um segredo que foi compartilhado com sua família. Els vêem uma boa oportunidade para que Flávia Johnson faça tudo aquilo que eles querem, ou seja...