"O novo (velho) campista"
Pov Clarisse La Rue
Acho que não preciso me apresentar, vocês já devem ter ouvido falar de mim, filha de Ares, a valentona do acampamento meio sangue, uma das melhores do acampamento e assim por diante. Se esperavam uma apresentação mais "educada" da minha pessoa, peço que já tirem isso da suas cabeças tolas!
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Passei boa parte do dia treinando como sempre, levo comigo o dilema de "quanto mais você treinar, melhor você irá ficar", apesar ser uma das melhores eu ainda sim vou atrás de tornar mais do que isso.
Estou no chalé 5, tal chalé que abriga eu e meus irmãos, filhos de Ares, Deus da guerra, posso afirmar que nossa "família" é os melhores do acampamento no termo de batalha ( ninguém é louco de descorda ). Meus irmãos haviam ido se alimentar ou melhor dizendo falir o estoque já que comem igual um bando de animais famintos.
Como de lei, esperei esvazia o refeitório não suporto os outros campistas, saiu do meu chalé atravessando o pavilhão que ficam todos os chalés, por fim chego no refeitório. Vejo que está mais movimentado que no começo e meio das "férias", alguns dos campistas decidiram voltar mais cedo para o acampamento, amanhã às atividades começam, infelizmente minha paz irá acabar, esse acampamento ficará lotado não apenas com os meios sangues antigos, mas também com "sangues novos", já que o idiota do Percy Jackson inventou de pedi aos Deuses que reconheçam todos os seus filhos ( acho que esse moleque tem alças no lugar do cérebro ).
Meus irmãos jogam comidas nas filhas de Afrodite ( nosso hobbie favorito ), dou uma risada baixa ao ver aquelas garotas cheia de frescura cheia de molho de tomate pelos cabelos sedosos. Pego uma poção de batata frita e pego umas três conchas cheia de macarrão, caminho até aponta do banco da mesa do chalé 5, começo a me alimentar aos poucos retribuindo os olhares raivosos da filhas de Afrodite, com certeza bravas pela zona que meus irmãos estão fazendo.
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As sobras do meu jantar jogo na chamas, meus irmãos me chama para prega peças pelo o acampamento, porém, o cansaço causado pelo treino de hoje pedi para eu ir dormir, me despeço deles e caminho rumo de voltar para meu chalé. Entrando no mesmo, só jogo meus tênis pelo caminho e me jogo na minha cama fechando meus olhos, sinto cada músculo meu relaxar e não demora muito para que eu caía no sono.
3:00 PM
Salto da minha cama com um ruído agressivo de árvores sendo quebradas, olho pela janela procurando da onde vem o maldito barulho que atrapalhou meu sono, mas não encontro nada na direção que a janela ao lado da minha cama está. Escuto outro ruído mais agressivo que o outro, desta vez eu olho diante do meu quarto, meus irmãos continuam dormindo em um sono profundo, até me questionou se é apenas fruto da minha imaginação, porém, escuto mais um barulho agora de alguma árvore sendo derrubada. Levanto rapidamente da minha cama colocando meus tênis de qualquer jeito, pego minha lança apoiada no pé da cama junto com meu escuto disposta a descobrir e acabar com sabe lá quem está fazendo essa barulheira toda.
Ao sair do meu chalé apenas tem eu do lado de fora, parece que ninguém ouviu o mesmo, ou os outros meios sangues estão com medo do que é. Caminho com passos fortes até sair do pavilhão, o barulho fica mais alto e claro, ao olhar para a ponta da onde localiza a entrada do acampamento as árvores se balançam fortemente. Sem pensar duas vezes eu subo a colina correndo tirando as conclusões que é algum monstro tentando adentrar meu lar ( se for mesmo, irei fazê-lo parar AGORA). Colocando meus pés no fim da colina o acontecimento está dentro as árvores porque nesse exato momento a imagem das árvores movendo pior do que vi lá embaixo.
Atravesso a barreira que proteger o acampamento, dando passos fracos sobre a lama ainda fresca da chuva de ontem da tarde, tomando o máximo de cuidado com minhas costas para não ser atacada na covardia, chegando na parte que as árvores estão destroçadas no chão, vejo a imagem clara de um bicho de quase 5 metrôs.
Respondendo sua pergunta, sim! É um minotauro, e não é daqueles novinho não viu? É daqueles mais velhos que são maiores que a geladeira de duas portas que custam milhões.
Analisou a situação, o monstro anda de um lado para o outro empurrando as árvores em seu alcance, mexendo suas narinas raivosa farejando alguém ou algo, ele vira na minha direção, sorte minha deu tempo de me enfiar atrás de uma árvore que se salvou da fúria do minotauro, no seu rosto tem um enorme corte de espada recente, pelo visto não estou sozinha nesta, alguém também está tentando acabar com esse monstrão.
Fico no aguarde atrás daquela árvore esperando só uma brecha dele se vira novamente e eu crava minha lança na altura do seu panturrilha na intenção de derruba-lo, ouço um barulho na mata atrás do mesmo que fez vira de costa para mim, sem pensar muito, não tendo plano melhor, corro e cravo minha lança quase até o talo na sua panturrilha, o minotauro grunhir alto , um passo a frente objetivo de pega minha lança e crava-la em outro lugar, agora não dá tempo, o monstro se vira rapidamente com aqueles seus olhos vermelhos sangue dando um soco tão forte que sair voando tendo minhas costas ser chocada com uma árvore.
Sinto cada músculo das minhas costas e abdômen doer e queima, sei que não posso ficar ali muito tempo agonizando, levanto tirando forças da minha raiva, o bicho arrancar minha lança da sua panturrilha facilmente a jogando em qualquer canto. Corre na minha direção chegando muito perto que sinto seu fedor de carniça, rolo para o lado , pela lama não conseguiu freira indo de cabeça com tudo na árvore. Essa burrada me dá tempo para recuperar minha lança, ao pega minha arma o monstro já está encima de mim dando nem tempo pra armar algum golpe. O minotauro empurrar minha mão com tanta força que a minha lança sai voando mais uma vez, agora sem nenhuma arma decido ir na mão mesmo, dou um soco na sua costela, mas nem faz cócegas isso só fez aumentar sua ira, a enorme mão agarra minha camisa escorrendo para meu pescoço, ele me ergui do chão fechando seu punho lentamente como tivesse o prazer me ver debatendo até a morte, tento de qualquer forma sair, me debato de todas as maneiras possíveis, o monstro aumento mais sua força sobre meu frágil pescoço, meu ar já vai despedindo de mim, meus músculos amolece, minha visão turva aparecer, tudo passa feito um flashback na minha mente.
Apenas espero que se eu morrer eu tenha dado orgulho ao meu pai.
De repente, ainda conseguindo ter visão (bem pouca), algo iluminado parecido com raio de sol passa atravessando o braço do minotauro separando aquela parte do seu corpo, meu corpo cai no chão molenga, meu ar retornar lento, sem conseguir ainda movimentar meu corpo, na minha vista só tem um raio de sol atingindo o minotauro diversas vezes o fazendo gemer de dor, último "golpe" que vejo a luz atravessar o pescoço do monstro e arrancar fora sua cabeça. O raio de sol vai se apagando aos poucos enquanto sei lá quem anda até mim, não conseguir ver seu rosto, meus olhos pesam e eu desmaio ali mesmo.
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𝖲𝗎𝗇 𝖺𝗇𝖽 𝖤𝖼𝗂𝗅𝗉𝗌𝖾 ( 𝗖𝗹𝗮𝗿𝗶𝘀𝘀𝗲 𝗟𝗮 𝗥𝘂𝗲 )
FanfictionApós as celebrações comemorando que salvaram o Olimpo ( acontecimento do livro o último olimpiano ), alguns dos campistas saíram de "férias" voltando para o mundo mortal e para suas famílias. Clarisse foi uma das quais ficaram no acampamento pela su...