CAPÍTULO 4

27 7 0
                                    

  No caminho para a ida, poucos não puderam deixar de notar a infinidade de casais que escolheram o lugar para fazer a vulgar cena da corrida para o abraço ao redor deles. Homens e mulheres, alternando-se, e por vezes do mesmo gênero, como se escolhem-se o último minuto para o reencontro. Existia alguém entre, torcendo o rosto num composto de raiva e cobiça.
  Mas enfim, enfileirados, cada um passou pelos portões do inferno. Alguns causando problemas levianos, outros não.
  Quando chegou a vez da trigésima primeira aluna, o aparelho fez um ruído desaprovador, que fomentaram a atenção dos guardiões enrugados. Perguntaram e revistaram se a garota estava carregando algum objeto metálico. Não havia nada, então deixaram-a passar, porém confusos.
Era a administração de Denver, conhecida por dezenas de falhas, mas ainda assim, lucrar exorbitantemente. Isso incentivava as teorias sobre seus funcionários esquisitos e decoração peculiar.
  Haviam gárgulas assombrosas nos caminhos dos terminais, que faziam piadas com ideias conspiratórias e vigiavam por meio de câmeras em suas bocas, os pecadores serenos. Um cavalo de olhos vermelhos, poderia ser visto ao longo da pista. Obras de arte nazistas, espalhadas, previam revelações.

Ystería no Voo7300Onde histórias criam vida. Descubra agora