No avião estabilizado e de luzes reativadas, a multidão ainda estava soltando breves lamúrias. Uma humilde quantidade abria os olhos. Um de cada vez.
Pessoas se levantavam e deixavam cair fragores metálicos.
- Um paraquedas?! - o judeu deitado no solo protestou ambíguo sobre o item na bolsa do alemão.
Às 11:00 além de estarem todos subindo pelas paredes, ainda existia um louco com um desses no bagageiro.
Haim constantou que ninguém o honraria por felizmente ter posto o cinto de segurança em Sunru e em outras duas pessoas colapsadas antes do tremor, pois todos os outros apenas se levantavam para prestar atenção no germânico e menosprezar o resto.
O nipônico tropeçou em algo e repentinamente, escutaram um clamor penetrando seus crânios, em uma dialeto diferente do que estavam acostumados.
- NOH! NOH! - Yuma não parava de repetir o nome da colega. Estava tão exaltado que esganava em japonês claro. - NOH! NOH!...
Uma garota no fundo da cabine gemeu e tentou correr até o banheiro, contudo desabou no chão e o som molhado do vômito foi ouvido do chão. O odor desagradável logo introduziu-se no ar.
Os olhos de todos se reviraram quando as luminárias recém acesas desnudaram a oriental deitada sob a sombra de dois bancos.
Por um momento, conseguiram olhá-la mais perfeitamente. Usava uma camisa, uma gravata, um blazer marrom e sua saia era a de um hanbok.
Entretanto, o que as luzes não clareavam direito, tratava-se de um garfo prateado, introduzido quase que completamente no pescoço de Noh, a qual agora tinha uma expressão morta olhando para baixo. Uma expressão que duraria pouco menos que o sempre na mente de Yuma, que esfregou bestialmente o cabelo, o qual surgira várias pontas da original.
Erick falava vagarosamente.
- Essa é a evidência...
Haim perguntou abespinhado:
- Prova de mais o quê? Ela está morta!
- Não notou? Há outro assassino entre nós. Olhem para a aeromoça! - Erick indicou com a palma a mulher quase desmaiada em dois bancos. Lançada ali na rotação, provavelmente. - Ela não poderia fazer isso. Continua amarrada.
Richard segurou o braço de Marilyn.
- Ou está fingindo? - O germânico a acordou embravecido. Virou-a de barriga para ver seu nó, enquanto ela fazia uma cara encarnada. O nó estava perfeito. Ele decepcionou-se escassamente. - ... Pelo menos, sabemos que não era ela a assassina... Digo, a não ser que ela tenha tido cúmplices...
A finlandesa, sentada de braços cruzados, o motivava.
- Vamos lá Richard. Mais alguma suposição além dessa? Restam seis suspeitos.
- Bem... Ela pode ter caído em cima do garfo na confusão, não?...
O japonês não conseguia mais ouvi-los discutir sobre a morte da companheira e voltou com o rosto paralisado para seu canto.
Algum deles fez isso?!
Ele tapou os ouvidos e permaneceu com a cabeça deitada sobre a janela da cadeira. Repetia:
- Por que? Por que?...
É uma punição pelo que nós, não, você fez com ela...
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ystería no Voo7300
Gizem / GerilimOs investigadores, Emilly Christine e Arthur Nicolas, acostumados a confrontar entidades demoníacas, manifestações sobrenaturais e cultos obscuros, mergulham em uma série de acontecimentos perturbadores envolvendo o Aeroporto de Denver nos EUA, conh...