Nicolas se preparava para o que der e vier. Roçava os bolsos durante todos os vinte e cinco segundos que se passaram subindo até…
Os segmentos se abrirem e o sino zunir.
Ele fitou logo as janelas quando viu a área encoberto pelas sombras, apenas com as brilho dos abundantes visores retrô reproduzindo uma mulher em preto e branco cantarolando:… Me estrague
Eu vou te estragar e tudo ficará louco
Bah-bah, me estrague, meu bem
Bah-bah-bo, bo, boca pequenina
Quando do você me beija e eu te beijo
Tra-la-la-la-la-loo
Bah-bah, me estrague, meu amor…A música swing que tocava ao fundo era caracterizada por um ritmo animado, instrumento de corda-percussão, uma melodia cativante e energética. O investigador constatou ser Botch-a-Me cantada por Rosemary Clooney em 1952. Uma das suas músicas preferidas nesta categoria.
Nas margens do disco, dezenas de velas tinham um perfume de parafina até que gostoso para Nicolas, e clareavam tanto quanto os computadores.
Existia em pé, uns dez operários, apenas com as roupas íntimas e sapatos, girando em círculos ante uma mesa com o cadáver de Diana reclinado. Também estava seminua e assimilava-se a uma torrada cortada. Uma linda torrada pálida de penteado elaborado.
Ah, então foi aqui que ela veio parar… O jovem cogitou avisar Emily, mas não o fez.
Existiam adolescentes ébrios e anciãos gordos de cueca, dançando valsa agarrados e ressecados pelas luzes amarelas, estampando seus pelos corporais. Ingeriam drinks, os quais faziam um som agradável ao brindar.
Nicolas não evidenciava ser gordofóbico, mas tinha um medo inocente e ancestral de obesos, o qual beirava apenas a ação desenhista de projetar suas inseguranças nos fartos, como Cristo ejetando demônios para porcos.
Uma trindade estava com as mãos todas juntas no corpo: numa folha de papel, que escreviam em cima da barriga de Diana. O detetive não podia vê-lo mas tratava-se de uma colagem dos retratos dos alunos. A foto de Noh Yeeun estava sendo riscada nos olhos de vermelho, transparecendo sua morte.
— Bem, Noh faleceu às 23:15 e… — Cole (o único, junto com os seguranças, devidamente vestido) lançou seus cabelos para trás. — Ah, como estou ocupado!
O telefone em seu bolso tocou e, sem soltar a caneta que ele usava, ele respondeu impacientemente.
— Sim, aqui é da Torre de Controle do Aeroporto Internacional de Denver. Sede da 22° edição do Experimento — o controlador de tráfego respondia em um tom alegre. — Sim, Sra. Administradora, aqui quem fala é Cole. Obrigado por tudo o que fez recentemente por nossa causa. Como posso ajudar? — Ele ouviu por um momento antes de sorrir. — O que? Não diga! É improvável. Quero dizer, isso já aconteceu uma vez. Recebi uma declaração. Mas se isso é verdade... senhora. Os funcionários sempre tendem a exagerar. Além disso, são estudantes de ensino médio. Eles não saberiam que podemos ouvir tudo o que dizem. Neste momento, nenhum estudante sabe que está sendo ouvido — Cole respirou fundo e desligou o telefone.
Nicolas deu o primeiro passo para fora do elevador ainda organizando o que estava acontecendo.
Todos içaram as cabeças para fixarem o garoto.
Cole pôs o celular no bolso e se arredou da carteira em companhia de seu sorriso. Contornou a mesa humana e ficou parado de membros para as laterais.
— Bem vindo — falou ele como se não estivessem em um contexto amoral. Nicolas desordenado balançou vagamente os braços em busca de uma explicação. — Oh, deve ser novo por aqui, mas sabia no que estava se metendo.
— Eh… S- só vim conferir alguns papéis…
— Esqueça os papéis! Fique para o velório.
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Ystería no Voo7300
Mystery / ThrillerOs investigadores, Emilly Christine e Arthur Nicolas, acostumados a confrontar entidades demoníacas, manifestações sobrenaturais e cultos obscuros, mergulham em uma série de acontecimentos perturbadores envolvendo o Aeroporto de Denver nos EUA, conh...