Ystería no Voo7300

CAPÍTULO 1

  Aeroporto Internacional de Denver (EUA), 9:30PM
  Passageiros de primeira classe e executivos passavam pelas áreas exclusivas, desfrutando de todo o conforto e conveniência, enquanto o resto dos viajantes era relegado a espaços mais apertados e serviços básicos feito gado humano.
  Sujeitos ordinários saiam do metrô e miravam suas óticas questionando-se: Quem são os jovens?
  Os cidadãos vaidosos que surgiam pela porta giratória, cravavam os cerca de trinta e um estudantes de várias pátrias, ao mesmo tempo que se afastavam distinguindo-se dos estranhos. Uma parte vestia-se com fardas de suas determinadas origens, já a outra se contentava em usar o traje molde, calças escuras, luvas, camisa de botão de manga curta ou longa, sapatos sociais e alguns poderiam incluir um suéter se achassem necessário.
  Os estranhos pararam em uma série de assentos e esperavam entediados o avião, enquanto fitavam o terminal principal com uma forma distintiva de telhado curvo, que se assemelhava a uma série de picos de montanhas ou uma enorme residência coreana.
  Outras dezenas de transeuntes, iam e viam pelos vestíbulos com ampla seleção de lojas, restaurantes e cafés, que ofereciam uma variedade de opções gastronômicas e produtos para comprar. Além disso, o campo contava com áreas de descanso, serviços de aluguel de carros, bancos e caixas eletrônicos.
  O consumismo desenfreado no duty-free (livre de imposto) os bombardeavam com propagandas e tentações. Espaços de compras que criavam uma ilusão de felicidade e satisfação, enquanto perpetuavam um ciclo interminável de desperdício desenfreado.
  A maioria dos humanos, os quais protestam contra esse prazer, sabiam que não o poderiam bancar, mas seriam os primeiros a fazer caso os desse o recurso suficiente. Em crítica, essa é uma ideia dos abastados para controlar os pobres ignorantes, concedendo um controle de quem tem mais competência para gastar e de quem não tem.