Um pouco de sexo e já bastava para se apaixonar por uma prostituta.
Mesmo sendo incrivelmente famosa, a cantora Billie Eilish, decidiu experimentar do mercado da experiência, mas qual seria a probabilidade dela se apaixonar?
Enquanto Brooke, ou Blak...
Eu estou postando sem seguir um fluxo, e daqui a pouco acaba meus capítulos kkkkkk
Comentem e votem, amo vocês
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Estava comendo um lanche na cantina do hospital quando uma mulher se sentou na minha frente, a mãe do Alex. Qual era o nome dela, mesmo?
— Oi, Blake.
— Oi, tudo bem?
— Poderia estar em casa, mas estou bem.
— Alex esta bem?
— Está apagado, os médicos aumentaram a dose do remédio e tem deixado ele bem sonolento.
— Nossa, que pena que ele não consiga brincar.
— Sim, mas e a Mia?
— Foi fazer ressonância. Para ver se esta melhorando. A quanto tempo já esta no hospital? — Parecia rude, então adicionei rápido — se você quiser falar, não quis ser indelicada.
— Tudo bem, eu tenho praticamente morado aqui. Já estamos aqui a dois meses, e o pior é que ele estava adorando a escola, então piorou, e agora estamos aqui. Esta aqui a quanto tempo?
— Mia deu entrada um dia antes de nos conhecermos, então já vai entrar na segunda semana.
— Ela esta melhorando?
— Tem tossido menos e fica com ar so para dormir.
— Menos mal. Que bom.
— Sim, é um alívio. Os médicos dizem que ela está respondendo bem ao tratamento, mas ainda precisamos aguardar os resultados dos exames para ter certeza.
A mulher suspirou, parecendo cansada e preocupada. Seus olhos estavam cheios de emoção enquanto falava sobre seu filho Alex.
— Tenho tentado ser forte por ele, mas é difícil vê-lo tão sonolento o tempo todo. Ele é tão cheio de energia, adorava brincar com os amigos na escola.
Compreendendo sua angústia, tentei oferecer um pouco de conforto.
— Tenho certeza de que ele vai se recuperar em breve. Os médicos aqui são muito competentes e estão fazendo o possível para ajudar as crianças.
Ela assentiu, agradecendo minhas palavras.
— Eu espero que sim. É difícil manter a esperança, mas quando eu entro no quarto e vejo ele, fraco, pálido... meu coração dói de uma forma que apenas outra mãe consegue entender. Meu marido é médico, oncologista. Ele ama nosso filho, mas não tem esperança nenhuma mais. Ele já teve casos menos graves onde os pacientes morreram, eu sei que ele vê isso todo dia, mas é nosso filho... — falou claramente segurando o choro.
— Você não quer que ele perca a esperança.
— Alex tem autismo, é apaixonado na Billie Eilish, coleciona nos posters, camisas, tudo. Eu poderia abrir uma loja só com as gavetas que ele tem de coisas dela — falou rindo —, então meu marido trouxe ela aqui, para tentar animar ele, para ajudar no tratamento. Mas não foi o suficiente.
— Ele foi muito fofo, não consegui ficar muito tempo, mas onde ela ia, ele ia atrás.
— Perdeu a despedida, ele a abraçou e não queria soltar. Ele a fez prometer que casaria com ele quando ele tivesse idade.
Ri imaginando a cena. Um garotinho de 7 anos, agarrado a Billie Eilish a pedindo em casamento. Eu faria o mesmo se pudesse.
Continuamos conversando, compartilhando nossas preocupações e buscando apoio mútuo naquele momento difícil. A cantina do hospital tornou-se um lugar de encontro para aqueles que compartilhavam as mesmas preocupações e angústias.
Enquanto terminávamos nossos lanches, decidimos que seria bom ter alguém com quem contar durante essa jornada no hospital. Trocamos números de telefone e prometemos nos ajudar mutuamente, compartilhando informações e dando força sempre que necessário.
...
Mia tinha acabado de voltar. Estava agora agarrada ao urso de pelúcia que ela tinha ganho. Billie tinha estado aqui. Mia tinha me revelado, após Marcus dizer que não falaria, que estava tentando me proteger.
Me proteger do que?
Meus pensamentos foram expulsos da minha cabeça no momento que a porta se abriu. Vi o médico entrar, com a prancheta de minha filha.
— Boa tarde, mãe. Mia almoçou bem?
— Sim, doutor.
— Que bom. O exame voltou bem, mas vamos fazer alguns exames mais específicos antes de liberar para casa. Vamos tirar alguns tubos de sangue. Já é a oitava vez que vem para o hospital no ano.
— Tudo bem.
— Ela não tem ganhado peso, esta com anemia e tem muita febre. Não quero manda-la para casa, sem ter certeza que não é nada autoimune.
— Certo, Doutor.
— Vou pedir para a enfermeira vir aqui, e espero que até o final da semana, a Mia já esteja em casa.
Agradeci ao médico, e assim que ele saiu, fui em direção da minha filha, a abraçando.
Eu estava preocupada com a saúde da Mia. O médico mencionou que ela não estava ganhando peso, estava com anemia e febre. Ele suspeitava de algum problema autoimune. Meu coração apertou ao pensar nas possibilidades. Será que ela estava lutando contra alguma doença grave? Eu me sentia impotente, incapaz de protegê-la.
Enquanto aguardávamos a enfermeira chegar, continuei segurando o urso de pelúcia que Mia tinha ganhado. Era um gesto fofo de Billie, não esperava que Billie viesse ao hospital novamente, ainda mais da mensagem de dias atrás.
A porta se abriu novamente, e a enfermeira entrou no quarto. Ela era gentil e cuidadosa ao preparar tudo para retirar os tubos de sangue da Mia. Minha filha segurava minha mão com força, buscando conforto naquele momento difícil.
Enquanto a enfermeira realizava os procedimentos, eu segurava a respiração, torcendo para que tudo desse certo. Mia era corajosa, mas eu sabia que ela estava cansada de tantas visitas ao hospital. Ela merecia estar em casa, brincando e aproveitando a infância.
Após terminar os exames, a enfermeira nos informou que os resultados levariam alguns dias para sair. Então não havia muito a se fazer.
Eu precisava de um ar. Eu estava me sufocando dentro do hospital. Então liguei para Marcus. Ele já tinha ficado ontem com ela, mas eu estava assustada e com medo.
Assim que ele chegou, eu pedi que ficasse um pouco com a nossa filha, eu estava sufocando, e ele não pareceu se importar de ficar com a filh, então apenas sai do hospital o mais rápido que pude.
Peguei o carro e fui até o meu local favorito a dois, quase três anos atrás. As portas da frente estavam fechadas, já que era dia. Mas eu sabia que ele ainda estariam abertos.
Estacionei o carro na viela atrás do prédio e bati algumas vezes na porta.
— Posso entrar? Sou amiga do Cobra.
O segurança me deixou entrar, agradeci e fui em direção do salão.
Me sentei na frente do Cobra, que me olhava perplexo.
— Quanto tempo, como vai?
— Tenho uma filha.
— Uau, qual o nome dela? Espero que seja igual o meu.
— É Mia, mas se um dia tiver um filho, o apelido dele pode ser cobra.
— Meu nome é lindo.
— Cala a boca, Kayne, não vou por nome de Rapper no meu filho.
— Mas o que te trás aqui? Veio para assistir, pagar ou beber?