Um pouco de sexo e já bastava para se apaixonar por uma prostituta.
Mesmo sendo incrivelmente famosa, a cantora Billie Eilish, decidiu experimentar do mercado da experiência, mas qual seria a probabilidade dela se apaixonar?
Enquanto Brooke, ou Blak...
Estava com o Instagram aberto na minha conta pessoal. Passava pelas postagens de fotos minha e de Blake. Abri os comentários na ansiedade. Sabia que não devia fazer isso, mas a curiosidade era muito maior.
"Minha Billie voltou para a prostituta?" "Os artistas não são mais como antigamente", " Sabiam que ela tem uma filha? Ou seja a Billie é madrasta","Elas são fofas juntas" "A Billie parece feliz, deixem ela ser feliz em paz". E por aí vai. Variava bem entre xingamentos e aceitação.
George Clooney, Ben Affleck e vários outros já namoraram prostitutas, mas nada aconteceu na carreira deles, e sabe por quê? Porque eles são homens namorando mulheres.
Larguei o telefone sobre a cama e peguei o ukulele, dedilhando Party Favor. Fazia tempo que eu não tocava algo do meu primeiro álbum, é gostoso, me deixa confortável.
"Fique e blah blah blah Você só quer o que não pode ter"
Cantei um verso, e dedilhando mais um pouco, continuei:
"Você sabe que é bobagem Você não sabe, querido Eu não sou sua lembrancinha"
Enquanto as notas suaves do ukulele preenchiam o quarto, deixei que a melodia me levasse para longe dos comentários cruéis. A música sempre teve esse poder sobre mim, como um abrigo onde eu podia me perder e encontrar ao mesmo tempo. A preocupação com a opinião dos outros parecia distante, quase irrelevante, quando me permitia mergulhar nas minhas próprias emoções.
Eu olhei pela janela e vi o sol se pondo, tingindo o céu de laranja e rosa. Era um lembrete de que, mesmo em meio ao caos, havia beleza. A imagem de Blake apareceu na minha mente, com seu sorriso radiante e aquela risada contagiante. O que realmente importava era como ela me fazia sentir, e não o que os outros pensavam sobre nós.
Decidi que era hora de me concentrar no que amava. Com um suspiro profundo, comecei a compor algo novo. As palavras começaram a fluir, inspiradas por tudo o que estava sentindo.
"Deixe o mundo falar, eu não vou me calar, Nosso amor é forte, não vão nos derrubar."
Mudei os versos. Não cabia direito ainda, mas não era para ser perfeito. Eu não queria perfeição.
Não nessa composição.
Continuei indo e voltando na melodia, cantando o que vinha na minha mente. E é bom, ficou bom. Passei uma vez inteiro e liguei o celular para gravar.
Talvez estivesse aí uma música para o álbum que a gravadora quer.
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Recebi a informação que eu teria um evento para participar. Parece que eu escrevi a letra da música da introdução da série, nem mesmo lembrava de ter vendido uma letra.
