Um pouco de sexo e já bastava para se apaixonar por uma prostituta.
Mesmo sendo incrivelmente famosa, a cantora Billie Eilish, decidiu experimentar do mercado da experiência, mas qual seria a probabilidade dela se apaixonar?
Enquanto Brooke, ou Blak...
Era 10 da manhã, estava sentada junto da Billie no tribunal, esperando o veredito. O juiz começou a apresentar o caso, dizer os motivos dele estar sedo julgado.
— Senhor Avery Ivanov, foi considerado culpado pelos crimes de invasão a domicílio, agressão, tentativa de homicídio, estupro qualificado e pedófila. Sendo sentenciado de 25 anos à perpétua.
Pelo contrario do que imaginei, o tribunal ficou em silêncio. Me levantei, atraindo a atenção de Billie e me virei para ir embora. Ele ia passar o resto da vida na prisão, ou pelo menos 25 anos, sofrendo pelos crimes que ele cometeu.
O peso da sentença pairava no ar, mas uma sensação de alívio começou a se formar dentro de mim. Cada palavra do juiz reverberava em minha mente, como um eco de justiça sendo finalmente servida. No entanto, a frieza da sala, a ausência de aplausos ou gritos de comemoração, era quase ensurdecedora.
Apenas algumas semanas antes, eu estava cheia de dúvidas, temores e inseguranças. Agora, sentia uma mistura de satisfação e um profundo desejo de deixar tudo isso para trás.
— Blake! — Billie chamou, sua voz era um misto de preocupação e surpresa. — Para onde você está indo?
— Preciso de um momento — respondi, sem olhar para trás. O impulso de sair daquele lugar era forte, como se as paredes estivessem se fechando ao meu redor.
Caminhei rapidamente pelo corredor, as vozes dos repórteres e o clique das câmeras parecendo cada vez mais distantes. Quando finalmente alcancei a saída, respirei fundo. O ar fresco do lado de fora era um alívio.
Era um novo começo, uma nova oportunidade para me afastar da escuridão que aquele homem trouxe para minha vida. Eu sabia que havia um longo caminho pela frente, mas a sentença parecia um marco, um passo decisivo na direção certa.
— Blake! — Billie estava atrás de mim, ofegante. — Espera!
Ela me alcançou e ficou ao meu lado, observando a multidão que começava a se dispersar.
— Você está bem? — perguntou, sua preocupação genuína visível em seus olhos.
— Estou, só... preciso processar tudo isso — admiti, ainda olhando para a rua. As pessoas passavam apressadas, como se estivessem alheias ao que realmente importava.
— Você fez o que tinha que fazer, Blake. Sua coragem em testemunhar foi admirável, e agora ele terá que pagar por seus crimes — Billie disse, tentando me confortar.
— Eu sei, mas ainda assim... não consigo deixar de pensar em tudo o que aconteceu. Em todas as vidas que ele afetou — respondi, sentindo um nó se formar na garganta.
— Isso não é sua culpa. Você fez o que estava ao seu alcance — ela insistiu.
— E se eu nunca conseguir me livrar disso? E se isso sempre me assombrar? — perguntei, o medo começando a tomar conta de mim novamente.
— Você não está sozinha, Blake. Estamos aqui para você, sempre. O que você precisa agora é de apoio, e nós vamos encontrar uma maneira de seguir em frente — Billie afirmou, colocando a mão em meu ombro.
Olhei para ela, e pela primeira vez, a escuridão parecia um pouco menos opressiva.
— Obrigada, Billie. Eu não sei o que faria sem você.
— Vamos sair daqui. Que tal um café? Ou algo para comer? — sugeriu ela, tentando mudar o tom da conversa.
— Comer me parece uma ideia maravilhosa — sorri.
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