33 - Billie

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Desculpa gente, parei de palhaçada...

Vou tentar postar o máximo que o meu burnout me permitir

Vou tentar postar o máximo que o meu burnout me permitir

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Eu estava deitada na cama, junto de Blake e Mia. Que estava caprichosamente deitada entre nós, com metade do corpo jogado sobre a mãe.

Na televisão passava Jelly Jam, a rosa so não é mais irritante que a Marsha. Esse tipo de desenho não devia existir, ensina a criança a ser mimada e insolente.

— Já dormiu — falou fazendo carinho no cabelo da filha — vou pô-la na cama dela.

Assenti vendo ela se levantar com a filha no colo. Como pode uma criança tão miúda ser tão pesada? Se a Blake pelo menos fizesse musculação, talvez não sofresse tanto com o peso da Mia.

Assim que Blake voltou, já tinha trocado de canal, passava um por um, a procura de algo interessante.

— Quer fazer o que? — Perguntou se cobrindo.

— Assistir alguma coisa, estava pensando em um romance clichê. Não sou fã, então são ótimos para dormir.

Assim que encontrei um filme, A proposta do Ryan Reynolds, deixei no canal e me virei para Blake.

— Você está com calor? — perguntou se descobrindo.

Ela não usava um pijama sexy nem nada, era um babydool de algodão com um ursinho estampado na frente, e várias miniaturas do mesmo na bermuda. Mas ela é sexy até mesmo usando um moletom.

Sua voz não tinha segundas intenções, e depois de carregar a filha para o outro quarto, eu acredito que ela esteja com calor. Mas não consigo não olhar para o seu corpo.

— Estou — falei sem pensar.

Ela puxou a minha coberta e se aproximou, e se apoiou sobre os cotovelos perto de mim.

— Você é tão linda.

— Obrigada — Blake disse, um sorriso tímido surgindo em seu rosto. A sinceridade no meu elogio parecia ter um efeito positivo nela, e eu não podia deixar de me sentir bem por isso.

— Sério, você é — continuei, olhando nos olhos dela. — Mesmo com esse seu pijama fofo e todo confortável, você ainda brilha.

Ela riu suavemente, a tensão da conversa anterior parecia ter evaporado, e um clima leve se estabeleceu entre nós.

— Você sabe como fazer uma pessoa se sentir bem, não é? — Blake respondeu, seu tom de voz brincalhão.

— Apenas dizendo a verdade — respondi, me afastando um pouco para dar a ela mais espaço, mas sem querer perder o contato. O filme começou a tocar, mas minha atenção estava toda voltada para ela.

— Então, o que você achou do dia? — perguntei, mudando de assunto, mas ainda admirando sua beleza.

— Foi bom. Mia se divertiu muito e eu gostei de ter você por perto — ela respondeu, seu olhar se suavizando.

— Eu também. Ver você e Mia juntas é a melhor parte do meu dia — confessei, sentindo um calor no peito.

— Você realmente se importa com ela, não é? — Blake perguntou, seu olhar sério agora.

— Claro que sim. Ela é uma criança incrível. E você faz um trabalho maravilhoso como mãe — disse, tentando transmitir o quanto admirava a dedicação dela.

— Obrigada. Às vezes, sinto que não estou fazendo o suficiente — Blake falou, a insegurança transparecendo em sua voz.

— Você está fazendo mais do que imagina. A Mia te ama e isso é o que mais importa — garanti, tocando levemente seu braço.

Blake sorriu, e naquele momento, percebi que havia algo mais profundo entre nós. Não era apenas uma atração física; havia uma conexão emocional que eu não conseguia ignorar.

— E você? Como se sente sobre tudo isso? — perguntei, decidindo abrir o jogo e ser honesta sobre meus sentimentos.

— Estou feliz. Não sei onde isso vai nos levar, mas quero explorar. Você é alguém que quero ter por perto — ela respondeu, os olhos brilhando com sinceridade.

— Eu também quero isso — declarei, sentindo uma onda de emoção me invadir.

O clima entre nós estava mudando, e à medida que o filme continuava a passar, percebi que não estava prestando atenção na tela. A única coisa que importava era a conexão crescente entre nós.

— Então, que tal fazermos um pacto? — sugeri, com um sorriso travesso.

— Um pacto? — Blake franziu a testa, curiosa.

— Sim, um pacto de que vamos aproveitar cada momento que temos juntas, sem pressa e sem pressão — expliquei.

— Eu gosto disso. Um pacto de aproveitar cada momento — ela concordou, sorrindo de volta.

— Então está feito. E agora, como parte desse pacto, preciso de um beijo — pedi, inclinando-me um pouco mais perto.

Blake hesitou por um segundo, mas logo se aproximou, nossos lábios se encontrando em um beijo suave e doce. O mundo ao nosso redor parecia desaparecer, e naquele momento, tudo que importava era nós duas.

Não aconteceu nada durante a noite, o que não impediu meu cérebro de imaginar enquanto eu dormia

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Não aconteceu nada durante a noite, o que não impediu meu cérebro de imaginar enquanto eu dormia. Acordei cansada, com o meu despertador, que desliguei rápido.

— Que horas são? — Blake perguntou me puxando.

— São 6:30, volta a dormir, tenho que ir para a reunião.

— Tão cedo.

— Prometi me encontrar com meu irmão para tomar café antes — falei depositando um beijo na sua testa —, agora me solta que eu vou tomar banho.

Ela me soltou, fui até o seu banheiro, usando seus produtos, tomei um banho incrivelmente relaxante, por causa do seu vício em produtos de maracujá e camomila. Nunca havia reparado nisso.

Roubei uma roupa sua no seu closet e sai do apartamento, até a padaria na esquina do prédio da Blake, para eu e meu irmão irmos com um carro apenas.

Me sentei na mesa no fundo e pedi um suco de laranja, enquanto esperava meu irmão.

Um pouco depois, ele chegou, acompanhado da Claudia.

— Vamos almoçar com os pais da Claudia depois da reunião — explicou.

— Vai dar tempo? — Perguntei já imaginando as horas e mais horas de reunião e dores de cabeça que eles inventam.

— Vamos tentar fazer o mais rápido possível, mas vai depender dos outros participantes também. Vamos torcer para que seja uma reunião produtiva e rápida - meu irmão respondeu.

Conversamos um pouco mais enquanto tomávamos nosso café da manhã na padaria. Logo em seguida, fomos para a reunião, que felizmente não se estendeu por muito tempo. Por algum milagre.

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