Um pouco de sexo e já bastava para se apaixonar por uma prostituta.
Mesmo sendo incrivelmente famosa, a cantora Billie Eilish, decidiu experimentar do mercado da experiência, mas qual seria a probabilidade dela se apaixonar?
Enquanto Brooke, ou Blak...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Acordei exausta com o alarme da Billie.
— Que horas são?
— 6:30. Pode dormir.
Ainda de olhos fechados, senti a cama se mexer. Olhei para a morena, completamente nua na ponta da cama procurando a roupa.
— Onde você vai?
— Tenho que trabalhar.
— A gente dormiu só... duas horas, volta para cama diz que acordou mal.
Ela se aproximou.
— Quer que meu irmão venha me buscar?
— Se isso significa mais uns minutos com você na minha cama, sim — falei tentando puxá-la, mas ela resistiu.
— Eu vou tomar banho, volto para cá assim que terminarmos, hoje.
— Promete?
— Eu trouxe roupa suficiente para dormir aqui, por uma semana, mon amour.
Sorri com o apelido.
A soltei e assisti ela sumir no banheiro.
Suspirei e estiquei a mão para pegar o telefone e pedir um café da manhã para nos duas e o resto da casa, para quando eles acordassem.
Assim que ela saiu do banheiro, enrolada na toalha, pegou algumas coisas na bolsa e começou a se vestir na minha frente.
— Volta a dormir — falou quando me viu a observando.
— E perder o show? Nunca.
Ela apenas riu.
— Pedi café para nos duas, já deve estar aí.
Ela se aproximou me beijando, sem se preocupar com o meu hálito. Segurei sua mão e me levantei, indo até o banheiro para escovar os dentes e vestir o roupão que ficava na porta.
Assim que terminei, ela estava completamente vestida e passava um perfume. Me aproximei, depositando um beijo onde eu havia mordido ela. A marca vermelha se assentuava.
— Mordi forte, desculpa.
— Pede desculpa para o meu lábio, você arrancou um pedaço — encarei seus lábios e o corte leve no beiço inferior.
— Desculpa, lábios mais lindos desse mundo — falei antes de depositar um beijo — vampira — acusou rindo.
Assim que saimos do quarto, encontrei dois funcionários preparando a mesa do café.
— Bom dia.
— Bom dia senhorita Montenegro, senhorita O'Connell — falou a moça sorrindo.
Para de sorrir para minha mulher.
Sorri de volta para ela e depositei um beijo na Billie.
— Vou pegar meu celular, já volto.
Billie assentiu e a deixei ali, indo para o quarto.
Sebosa. Fica sorrindo para a mulher das outras, eu sei, que a Billie é maravilhosa, mas não de encima da minha mulher na minha frente.
Peguei o celular e voltei para a sala, respirando fundo, para não parecer ciumenta. Billie estava pegando um copo de água, quando cheguei de volta.
— Que horas devemos buscar o café? — Perguntou assim que terminou.
— Eu ligo, minha irmã e minha filha ainda vão acordar, então não sei o horário ainda.
— Certo, tenha um bom café da manhã, senhoritas — falou saindo.
Billie deixou o copo dentro da pia e veio até mim, rindo. E me abraçou me dando um beijo lento.
— Ciumenta.
— Eu não sou ciumenta — falei tentando me afastar.
— Me explica esse mini show? — Deu um beijo na minha bochecha.
— Ela está de risadinha para você.
— Eu sou famosa, mon amour, as pessoas costumam agir assim perto de mim.
— Não deviam.
— Por que? — Perguntou rindo.
Rindo. Não acredito que ela acha graça disso.
— Porque você é minha, só minha.
— Só sua? E de mais ninguém?
Assenti enquanto ela depositava mil beijos no meu rosto.
— Vamos tomar café que já são 7 horas e eu tenho que sair. Marquei com o Finneas as 8 e ele mora longe. Então vamos aproveitar bem esse café da manhã — disse Billie, puxando-me pela mão em direção à mesa.
O aroma do café fresco e das torradas quentinhas preenchia o ar, e a visão da mesa cuidadosamente preparada fez meu estômago roncar. Sentei-me e observei Billie enquanto ela se acomodava à minha frente, seu sorriso iluminando o ambiente.
— O que você vai fazer hoje? — perguntei, enquanto pegava uma torrada.
— Tenho ensaio e depois vou me encontrar com alguns amigos. Mas, por enquanto, quero apenas aproveitar esse momento com você — respondeu, segurando a xícara de café e olhando nos meus olhos.
Sorri, sentindo meu coração aquecer. Era sempre assim, mesmo em dias corridos, ela conseguia fazer cada instante parecer especial.
— Espero que você não se esqueça de me mandar uma mensagem assim que chegar, tá? — pedi, enquanto passava manteiga na torrada.
— Prometo! — disse ela, piscando para mim. — E se eu não me lembrar, você pode vir me buscar.
— É, pode ser uma boa ideia — confirmei, imaginando o quanto eu adoraria interromper seu dia para tê-la de volta ao meu lado.
O café da manhã seguiu com risadas e conversas sobre planos futuros. Falei sobre a ideia de fazer um piquenique no campo de golfe na sexta, e ela se animou com a proposta.
— Podemos levar algumas frutas, podemos ficar perto no playground, para a Mia ficar brincando — sugeriu, com um brilho nos olhos — Assim você pode repor os três meses longe.
— Adorei! — Falei esticando a mão sobre a mesa, entrelaçando meus dedos com os dela.
Senti sua mão sobre minha cicatriz. Mas ela não falou nada, apenas entendeu.
Depois de alguns minutos, o café estava quase no fim e o relógio marcava 7:30. Billie começou a se levantar da mesa.
— Eu preciso ir — disse, olhando para o relógio. — Mas não quero sair sem te dar mais um beijo.
Levantei-me rapidamente e a puxei para perto, colando nossos lábios em um beijo suave, mas cheio de intensidade. O tempo parecia parar, e todo o resto desaparecia.
— Agora sim, você pode ir — murmurei quando nos afastamos.
— Até logo, mon amour! — ela respondeu, saindo da sala com um sorriso no rosto.
Fiquei ali por um momento, ouvindo o som de seus passos se afastando, sentindo uma mistura de saudade e alegria. Tirei nossos pratos, colocando na pia e voltei para o quarto, tirando o roupão e caindo na cama para dormir mais um pouco.