14 - Billie

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Ok, seguindo o que eu to postando... vai ser de 2 em 2 dias as publicações, podendo variar dependendo da minha ansiedade por comentários...

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Minha cabeça dói 'pra caralho. Depois que Brooke e Marcela foram embora eu enchi a cara. Totalmente inconsequente, eu sei.

Meu alarme fincava facas na minha cabeça, me arrastei pela cama, encontrando o mesmo no chão, quase sem bateria. Droga.

Me levantei a contragosto e fui até o banheiro, para tomar um banho e talvez voltar a vida. Assim que a água me tocou, algumas memórias de ontem voltaram. Maria me importunando a festa inteira, eu bebendo, ela no meio das minhas pernas me chupando e eu gemendo o nome da Brooke, fazendo ela ir embora. Porra.

— Eu to com um verso na mente — falei me sentando no sofá do estúdio do meu irmão

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— Eu to com um verso na mente — falei me sentando no sofá do estúdio do meu irmão.

— Tem um ritmo já?

"She dances in the dark, a thousand lovers around
But my heart only beats for her, without a sound
Between whispers and secrets, I get lost in the crowd
Forbidden love, but I can't say no"
(Ela dança na escuridão, mil amantes ao redor
Mas meu coração só bate por ela, sem som
Entre sussurros e segredos, eu me perco na multidão
Amor proibido, mas não posso dizer não)

É sobre a Brooke? Porque sempre que você fica apaixonada você quer escrever uma música — falou se virando na cadeira.

— Você tem literalmente uma música com o nome da sua namorada, cala a boca. E eu acho que em 3/4.

Ouvi meu irmão criar um ritmo no piano e encaixei a letra na música.

— Ficou, põem pra gravar e não perder.

Me irmão mexeu no computador e começou a tocar o piano. À medida que a música se desenrolava, eu me sentia cada vez mais imersa naquele universo de emoções. Cada acorde do piano parecia ecoar dentro de mim, trazendo à tona lembranças e sentimentos intensos. A voz suave e melodiosa se misturava harmoniosamente com a melodia, criando uma atmosfera mágica e cativante.

Enquanto cantávamos juntos, meu irmão e eu, sentia uma conexão única entre nós. Éramos capazes de expressar nossos mais profundos sentimentos através da música, criando algo especial e único. Através das notas e das palavras, conseguíamos transmitir a intensidade e a complexidade das emoções que vivíamos.

Enquanto a gravação se desenrolava, podíamos sentir a energia pulsante da música preenchendo cada canto do estúdio. Era como se aquele momento fosse capturar para sempre a essência daquela paixão proibida. Sabíamos que tínhamos criado algo especial, algo que poderia tocar o coração de qualquer um que o ouvisse.

Quando a última nota ressoou, ficamos em silêncio por alguns instantes, absorvendo a magnitude do que havíamos acabado de criar. Era uma mistura de alegria, tristeza e saudade, tudo misturado em uma única canção. Sabíamos que aquele momento seria lembrado para sempre, como uma memória preciosa de uma paixão que não poderia ser vivida plenamente.

Olhei para o meu irmão, sentindo uma gratidão imensa por compartilhar esse momento com ele. Ele sorriu para mim, sabendo que tínhamos alcançado algo especial. Era mais do que apenas uma música, era uma expressão de nós mesmos, de nossas experiências e de nossos desejos mais profundos.

— Fazia tempo que a gente não criava em uma tarde — falou depois de ver a hora no celular.

— Só tem que ajustar os beltings e os arranjos.

— Vai querer lançar ou vai guardar?

— Não sei ainda.

Era tarde quando sai da casa do Finneas

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Era tarde quando sai da casa do Finneas. Tinha jantado com ele e Claudia, passei por uma rua de móveis e parei o carro na frente de uma loja.

Acho que eles estavam prontos para fechar, pois quando viram alguém entrar, ouvi a atendente bufar e depois abrir um sorriso. Eu estava de moletom e capuz, então não havia visto quem eu era, e seu rosto foi impagável quando tirei o capuz.

— Eu estava passando aqui na frente e gostei daquela poltrona — falei apontando pro canto — tem em preto?

— Temos sob encomenda.

— Ela vem de um conjunto ou algo do tipo?

— Tem a namoradeira.

— Vou levar também, tem o mostruário de tecido?

— Tenho, vou pegar, quer ver mais alguma coisa?

— Não, vocês já vão fechar e minha designer vai brigar por ter comprado um móvel sem ela.

A menina sorriu, e correu para pegar o mostruário da marca. No canto da loja, vi alguns atendentes com os celulares apontados para mim, provavelmente tirando fotos, achando que estavam sendo discretos. Me sentei em um sofá ali, de costa para eles e esperei a menina voltar com as amostras, um bolo de tecidos.

Pulei para as cores escuras e acabei pegando um verde escuro, estilo camurça. Ela me levou para uma sala fechada para pagar e assinar que havia comprado um móvel.

— Em uma semana ele chega no seu endereço.

Agradeci e sai de lá com o papel na mão, sem saber ao certo o motivo de eu ter comprado uma poltrona.

Entrei no carro e abri as mensagens, indo até a minha conversa com Brooke.

"Você estava linda ontem". Era a última mensagem que eu havia enviado. Ela não tinha visto ainda, o que me deixou um pouco aflita, queria pensar que ela estava com a filha, brincando de casinha, mas a ideia de ela estar trabalhando, me corroia, porque ela não fugia da minha mente.

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