30 - Billie

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Não consegui postar ontem, perdão, mas aqui está...

Não consegui postar ontem, perdão, mas aqui está

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Acordei com ela gritando. A segurei e tentei entender o que estava acontecendo. Ela gritava "sai, sai sai".

— Sou eu, a Billie. Blake, calma.

Ela se sentou assustada. Liguei a luminária e a encarei. Ela estava chorando, descabelada e com a cara amassada.

Olhei o horário, 4:15, então apenas a puxei para um abraço, tentando acalmá-la. Ela tremia, e me segurava sem forcas.

— Tudo bem, foi so um pesadelo.

— Desculpa te acordar — murmurou.

— Está tudo bem. Tem tido muitos pesadelos?

Senti ela assentir contra o meu ombro.

— Vai ficar tudo bem. Pode voltar a dormir.

— Eu vou pegar água — falou se afastando.

— Eu vou com você.

— Não precisa.

— Estou com sede também.

Segui ela até a cozinha, peguei dois copos enquanto ela pegava a garrafa de agua na geladeira.

Me sentei na bancada enquanto ela apenas se apoiava na minha frente.

— Quer me contar com o que você sonhou? — Perguntei, com um pouco de medo dela fugir.

— Não — falou seria.

Ela olhava para baixo, encarava a mão segurando o copo. Desci da bancada e me aproximei dela, pegando o copo vazio e colocando na bancada ao lado.

Senti sua mão na minha cintura, me puxando para perto, deslizando para as minhas costas. Senti sua mão gelada invadir minha blusa e subir pela minha coluna.

— Não, Blake — falei, mas não me afastei.

Eu devia me afastar, mas não queria.

— Por favor, eu preciso de você.

— Não devia.

Senti sua respiração no meu ombro, antes dela depositar um beijo no mesmo, e subir delicadamente até o meu rosto, me puxando para um beijo quente.

Levei minhas mãos ao seu rosto, eu queria aprofundar esse beijo, mas não é certo, ela esta mal e tem tudo o que aconteceu. Deveríamos conversar, não sobre coisas fúteis como fizemos ontem, mas sobre como tudo estava e iria ficar. Ela colocou o anel de volta no meu dedo, mas não acho que isso seja resolver as coisas.

— Blake — falei finalmente nos afastando.

— Billie — falou ofegante.

— Não — falei o mais seria possível.

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