35 - Blake

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— Vai se mudar para cá? — Perguntei colocando sua bolsa sobre a bancada no meu quarto.

— Trouxe algumas coisas, para poder não te abandonar por muito tempo.

— Acho que é você quem esta viciada em mim — falei me aproximando.

Ela estava sentada na cama, então afastei seus joelhos e me coloquei entre eles, passando a mão sobre o cabelo dela.

Ela aproximou o rosto, na minha barriga, puxando a blusa para cima, depositando alguns beijos, enquanto sua mão deslizava pela lateral do meu corpo, até o inicio dos meus seios.

— Eu. Sou. Completamente. Viciada. Em. Você. — Falou me beijando a cada palavra.

Senti um frio na barriga a cada beijo que ela depositava, como se uma chama estivesse acesa entre nós. A intensidade daquele momento era palpável, e cada toque de Blake me fazia sentir viva. Ela olhou nos meus olhos, e por um instante, o mundo ao nosso redor desapareceu.

— Você não faz ideia do quanto isso me faz feliz — eu murmurei, envolvendo meus braços em volta de seu pescoço.

Blake sorriu, um sorriso que iluminou seu rosto e fez meu coração acelerar.

— Eu quero que você saiba que estou aqui, não só por agora, mas para o que vier.

— Eu também quero isso. — Eu disse, sentindo a sinceridade em minhas palavras. — Podemos enfrentar tudo juntas, desde os comentários até os eventos.

Ela assentiu, a expressão dela se tornando mais séria, mas ainda cheia de calor.

— Então, vamos fazer isso. Vamos nos apoiar e aproveitar cada momento, mesmo que o mundo esteja nos observando.

A proximidade entre nós aumentava, e eu podia sentir a energia pulsando. Billie puxou meu corpo para mais perto, nossos rostos a poucos centímetros de distância.

— E quanto mais tempo passamos juntas, mais eu percebo que não consigo viver sem você.

— Eu sou viciada em você — respondi, a voz quase um sussurro, enquanto deixava que a vulnerabilidade tomasse conta.

Ela me puxou para mais perto, e nossos lábios se encontraram em um beijo suave, mas cheio de emoção. Era como se aquele momento encapsulasse tudo o que sentíamos uma pela outra; uma mistura de desejo, paixão e uma conexão profunda que transcendeu as palavras.

Quando finalmente nos afastamos, ainda estávamos ofegantes, e eu sorri ao ver o brilho nos olhos dela.

— Então, o que você acha de começarmos a planejar nossa próxima aventura?

— Eu adoraria. — Ela respondeu, ainda sorrindo. — E talvez, com um pouco de sorte, possamos fazer isso sem tantas câmeras em cima de nós. Ou talvez uma... — falou antes de me beijar e me jogar na cama.

— Quer gravar? — Perguntei ofegante.

— Só se você estiver confortável.

— Tranca a porta do quarto.

Billie saiu de cima de mim, e praticamente correu em direção da porta do quarto.

Vi ela pegar o celular e colocar sobre a cama. Aberto na câmera. A puxei para cima de mim, a beijando intensamente.

— Sempre quis fazer isso — murmurei entre beijos — apoia o celular na cabeceira.

Ela se sentou sobre meu colo e comecou a gravar, colocando apoiada na ceceira, encima de um travesseiro e se abaixou para me beijar, deslizando a mão para debaixo da minha blusa.

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