31 - Eu quero tudo!

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Eu o tinha em meus braços. Ele foi se acalmando e, de repente, senti seu hálito quente no meu ombro. Suas mãos se arrastaram por minhas costas, e a intenção do abraço mudou completamente. Senti o ar ser expulso dos meus pulmões quando ele beijou um ponto sensível do meu pescoço, então puxei a camiseta com um único gesto rápido. Logo era pele com pele, e eu senti o corpo todo vibrar com a carícias de suas mãos e de sua boca. Arrastei meu rosto por sua clavícula e desci beijando até alcançar o mamilo, e quando ele gemeu, eu o empurrei sobre o sofá.

Arranquei a calça que ele usava com a força do desejo que me martelava abaixo da cintura. Depois foi a vez da camiseta. Quando ele ficou só de cueca e meias, foi minha vez de me despir. Diferente dele, eu não tinha nada por baixo, então quando a calça foi a chão, meu pau apontou para o seu rosto.

Ele me puxou e começou a me chupar. Eu senti uma onda de desejo tão alarmante que era como se fizesse séculos desde a última vez que o toquei ou fui tocado. Enquanto ele me sugava com força, eu puxava seus cabelos e pensava se seria sempre assim entre nós, essa ânsia louca, esse desejo desenfreado a ponto de fazer doer os ossos.

Ele apertava tanto a minha bunda que começou a doer. Praguejei, então ele insinuou os dedos pela minha fenda e tentou alcançar meu ânus. Instintivamente eu travei as nádegas, mas ele forçou e tocou a borda das minhas pregas.

– Porra, Diego! 

Puxei seu cabelo com força e ele me mordeu a cabeça do pau. Doeu e eu xinguei e puxei de novo as madeixas na tentativa de afastá-lo. Foi então que ele deu um apertão nas minhas bolas.

– Caralho, Diego! - gritei! Ele me lançou aquele sorriso arrogante e enfiou de novo a mão entre meus glúteos, tentei me afastar do toque e encontrei sua boca aberta. Meu pau bateu com tudo no fundo da sua garganta e quando ele engasgou e cuspiu eu tive que rir, mas ele matou meu sorriso com uma chupada mortal.

– Você vai arrancar meu cabelo! – ele reclamou com a voz rasgada.

– Você vai arrancar meu pau! – ralhei de volta.

Foi então que ele apertou minhas pregas com o polegar e chupou a glande de um jeito que eu vi estrelas. Não consegui me conter, quando vi, estava metendo em sua boca e jorrando porra em sua língua.

Ele engoliu tudo e eu fique mole igual gelatina. Me senti tombando em cima dele, então ele ficou de pé e me segurou com a boca na minha enquanto tirava a cueca, depois devorou meus lábios e esfregou as mãos pelas minhas costas. Eu aproveitei para me vingar e enfiei o dedo no seu orifício de uma vez, ele projetou o corpo pra frente e atingiu minha barriga com o pau ereto. Fiquei meio puto porque ele me forçou a terminar antes da hora e agora estava todo duro e se aproveitando de mim.

Quando vi, ele me jogava no sofá e enfiava a cabeça entre minhas pernas. Ele estava tentando me alcançar com a língua quando me dei conta do que ele queria fazer. Eu não podia deixar ele brincar ali. Não podia! Eu tentei me afastar e fechar as pernas, mas ele me forçou com os ombros e seguiu lambendo meu saco e explorando com a ponta dos dedos.

– O que tá fazendo? – perguntei, angustiado.

– Por que não me deixa entrar aqui? 

– Não só você. Ninguém.

– Eu confiei em você. Não confia em mim?

– Não se trata disso.

Ele não fazia ideia. Ele não tinha a menor noção do que isso significava para mim. Eu não podia deixar acontecer comigo o que houve com meu irmão. Senti o pavor subindo pelo meu peito, então ele se ergueu e me encarou.

– Eu te disse que quero tudo. E tudo é tudo, Samuel.

– Eu... ­– eu não conseguia nem responder direito. Era demais! Se ele fizesse a menor ideia do que estava me pedindo...

– Confiança é uma via de mão dupla, certo? Entrega também é. Eu estou dando tudo a você e acho que posso querer um pouco mais de você também. O que me diz?

– Não estou certo... honestamente, nunca confiei em ninguém pra chegar tão longe comigo.

– E cadê o discurso de "se fizermos isso, vai ser pra valer..."?

Me vi sem saída. Eu realmente amava esse homem e queria ser tudo para ele, assim como ele era tudo para mim, mas... 

– Vamos pro quarto. – me vi convidando.

Do lado de cá (romance gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora