Aleena
Estava em uma espécie de área de treinamento, estava vazia mais dava pra ver que era utilizada com frequência.
Dante empurrou uma mesa pra perto de mim e arregalei os olhos ao ver a quantidade de armas que tinha ali, curiosa peguei a primeira a olhando de perto quando Dante a tomou da minha mão e a colocou na mesa novamenteDante: Melhor evitarmos por enquanto ... preciso que aprenda sobre cada uma delas ...
Ergui a sobrancelha e encarei as armas que estavam ali e apontei pra primeira lá no canto
Aleena: Submetralhadora não é ?
Dante: Conhece de armas ?
Aleena: Passei um tempo em Israel, o lugar é realmente assustador e com armas pra todos os lados ..
Dante apontou pra uma arma que estava do lado da submetralhadora
Aleena: Essa é uma metralhadora ...
Apontou na direção de outra mais que era personalizada em dourado
Aleena: Rifle ?!
Ele bufou e apontou em direção a outra
Aleena: Espingarda !
O vi puxar uma e apontá-la em minha direção e comecei a rir mais levantei às mãos como se estivesse assustada
Aleena: Revólver ...
Dante: Cazzo ! você não é normal ...
Comecei a rir e caminhei até a submetralhadora a pegando e passando a alça pelo meu corpo e encarnado Dante
Aleena: Posso ficar com essa pra mim?
Ele me encarou como se eu não fosse normal e caminhou até mim em passos rápidos e pegou a arma a colocando de volta na mesa e me deu uma outra que deveria ter o tamanho da minha mão
Dante: Vamos começar com uma pistola !
Dante me levou até no meio do campo que era apenas terra e colocou algumas latas ao longe
Dante: A arma que você segura é uma Glock dezessete, vamos, quero que atire nas latas dessa posição, não estão tão longe e nem tão perto
Ergui o braço e posicionei meu corpo vendo Dante me observar com atenção um, dois, três, quatro ... dezessete e encarei Dante que mordia um dos dedos da sua mão
Aleena: Preciso de um novo cartucho
Dei um sorriso amarelo e ele balançou a cabeça em negação e me olhava com descrença
Dante: Tem certeza que nunca teve aula de tiro?
Neguei com a cabeça e ele bufou e saiu em passos rápidos, em seguida voltou com uma mala e a jogou nos meus pés
Dante: Você feriu meu ego e por isso vamos pra um treinamento realista ..
Me abaixei abrindo a mala e vendo que possuía roupas táticas femininas, encarei Dante e dei um sorriso que o fez arregalar os olhos
Dante: Estamos alimentando um monstro ...
O vi sair e então vesti a calça preta por cima da legging mesmo, troquei apenas a blusa colocando uma camiseta mais colada e em seguida vesti o colete, em seguida Dante surgiu todo de preto e foi inevitável não rir
Aleena: Você está indo pra alguma missão?
Dante: Minha missão é tirar esse sorriso do seu rosto cognata
Aleena: E então ? Como vai ser ?
Dante apontou pra mais acima do campo em que estávamos e começamos a caminhar até lá, o lugar era gigante, composto por proteções, árvores e moitas, era uma espécie de arena enorme, havia telões no alto desligado e as coisas por aqui deviam ser sérias e ao mesmo tempo fascinantes
Dante: Quem render o outro primeiro vence!
Aleena: Tudo bem ...
Caminhei pra um lado enquanto Dante caminhou pelo outro e em seguida comecei a olhar em volta do lugar e me encostei atrás de uma árvore contando quantas munições eu tinha quando uma espécie de memória me invadiu " Precisa pensar Aleena que sua vida estará sempre em jogo, por isso se for necessário mate pra que não seja morta", abri os olhos tentando decifrar onde ouvi isso mais não conseguia, em seguida ouvi um tiro ecoar que era o sinal de Dante pra avançar.
Com cuidado fui avançando, pulando de uma árvore pra outra, de proteção em proteção até que mais adiante vi Dante surgir na minha direção.
Não havia serenidade no seu semblante, muito pelo contrário, ele parecia concentrado e mostrava que não estava pra brincadeira, nesse momento abaixei os braços observando ele em ação, ele vinha andando em minha direção com a arma apontada pra mim, ele literalmente estava no centro do lugar e não se importava se estaria exposto ou algo do tipo.
Era invejável !
Mais em seguida um tiro acertou bem ao lado do meu rosto me fazendo pular e literalmente ouvir um barulho agudo do lado em que ele atirouAleena: Porra !
Pulei o obstáculo que estava atrás de mim e puxei minha arma, em seguida levantei pra revisar o local mais ele já não estava mais lá, olhei ao redor procurando por Dante mais não havia sinal dele, era difícil tentar ouvir algo quando eu praticamente estava surda.
Com cautela avancei em direção ao leste, enfiei a arma na parte de trás da calça e subi em uma árvore.
Olhei em volta procurando por Dante até mais a frente ver ele pulando de obstáculo em obstáculo, ele tinha habilidade mais era burro.
Mirei nele e esperei a oportunidade perfeita até atirar no colete e ver Dante cair no chão.
Fiquei observando mais ele não levantou e aquilo me alarmou de uma maneira sem igual.
Desci da árvore correndo e corri em direção a ele mais quando cheguei no lugar ele não estava lá, franzi o cenho quando senti a arma dele pousar na minha nucaDante: Game over cognata !
Ergui a mão em sinal de rendição e em seguida senti a arma ser tirada da minha cabeça e ele reclamar
Dante: Puta que pariu, tá doendo onde você atirou ...
Aleena: Sinto muito ...
Dante: Pois se prepare porque amanhã será pior do que hoje !
Aleena: Porque ?
Dante: Porque você atirou em mim caralho, cognata ingrata !
Comecei a rir e seguimos em direção a tenda que guardava as armas e depois seguimos em direção a casa.
Quando chegamos em casa descemos do carro e Dante começou a caminhar ao meu ladoDante: Tem certeza que você não tem treinamento ?
Aleena: Tenho ! Pelo menos eu acho ..
Dante: Desculpa, é difícil acreditar, eu levei quase um ano pra decorar o nome de cada arma e você sabia todas, em seguida seus tiros são com uma precisão invejável, acho difícil achar que é sorte de principiante
Aleena: Acredite, estou mais surpresa que você !
E eu realmente estava !
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Império Mancini
Roman d'amourAleena Romano é uma garota que sofre nas mãos da mãe e do padrasto. Sua vida inteira se baseou em receber ordens e sofrer castigos mais as coisas começam mudar quando ela conhece Adônis Mancini o homem que lhe estende a mão e lhe mostra que ela tem...