Capitulo 44

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Adônis

Eu estava me controlando pra não matar o filho da puta do Dante bem aqui e agora.
Quando a porta do escritório se abriu eu pude ver o olhar de Aleena machucado, quebrado, ferido, ela havia escutado minha conversa com Dante.
A vi correr dali e encarei meu irmão com o semblante fechado e o vi erguer as mãos em sinal de rendição

Dante: Vou conversar com ela ..

Adônis: Você vai pro seu quarto, você já me ajudou demais ...

Falei ironicamente passando por ele, olhei ao redor tentando decifrar pra onde Aleena tinha ido, mais as portas da casa estavam abertas e foi por lá que comecei.
Ao longe pude ver a garota somente de pijama em uma friagem desgraçada, Aleena estava se aproximando dos estábulos e caminhei em sua direção.

Adônis: Piccolina ...

Aleena não se virou, pelo contrário, se encolheu e pude ver seus braços se abraçarem e eu sabia que era pelo frio ou pelo menos preferi acreditar assim

Adônis: Vamos voltar, aqui está frio demais pra você ficar assim ...

Ela se virou me encarando, havia trilhas de lágrimas pelo seu rosto, o mesmo estava vermelho e eu não sabia se era pelo choro ou frio

Aleena: Porque ?

Me perguntou como se estivesse confusa e franzi o cenho não entendendo sua pergunta

Adônis: Porque o que ?

Aleena: Porque quer se casar comigo Adônis?

Adônis: Do que você está falando ?

Aleena: Porque não se casou com a sua mietitrice ?

Adônis: É isso ? Você está dando importância demais a um assunto banal Aleena

Aleena: Não é banal, não pra mim, se coloque no meu lugar, imagina descobrir que eu era noiva de outro que ainda está perto de mim ...

Suas lágrimas escorriam mais ela não estava se importando em me mostrar essa fraqueza ou tristeza

Aleena: Eu não sei o que está acontecendo comigo, não sei porque estou dizendo essas coisas ou até mesmo sentindo sei lá o que seja isso

Soltei uma risada nasalada e me aproximei dela vendo que ela sequer se afastou, minha mão jogou uma mecha do seu cabelo atrás da orelha querendo tirar os fios que grudavam em suas lágrimas

Adônis: Se não me engano isso se chama ciúmes ...

Aleena bufou e cruzou os braços em resposta, agarrei seu queixo a fazendo olhar pra mim e com cuidado comecei a enxugar suas lágrimas

Adônis: Escute algo com muita atenção Aleena, você já me conhece bem o suficiente pra saber que não sou tão paciente e tão pouco de ficar de sentimentalismo ... Nunca existiu nenhuma mulher na minha vida que não fosse você, o que eu tive antes de você foi passado, algo que não vale a pena voltar a ser revivido ou pensado ...

Puxei sua mão a depositando no meu peito e vendo ela me encarar com mais atenção

Adônis: Você é única piccolina, sempre vai ser, eu dou minha vida por você se for preciso, então é isso que importa, o que está no passado deve continuar lá, hoje é somente eu e você, e amanhã ainda continuará sendo assim ...

Império ManciniOnde histórias criam vida. Descubra agora