Capitulo 26

1.2K 137 1
                                    

Aleena

Quando Elettra me rebocou até o lago meu corpo se tensionou e memórias mistas me invadiram, algumas boas e outras nem tanto.
Era incrível o quanto Elettra vinha sendo uma grande amiga pra mim.
Ela notou de cara que havia algo errado e quando contei que patinar era uma das poucas coisas que eu amava ela logo gritou pra uma das empregadas trazer seu patins.
No mesmo instante a garota surgiu e Elettra me incentivou a patinar.
Benjamin não estava mais aqui, ele não poderia mais me ferir e com aquela certeza que calcei os patins e entrei no gelo.
Eu e o gelo éramos amigos de longa data, no início estranhei porque havia anos que não patinava mais no segundo seguinte era como se nunca tivesse parado.
Embora eu tivesse um pouco de rigidez em alguns movimentos foi inevitável não sorrir e sentir a liberdade me invadir, eu estava em casa, patinar fazia parte de quem eu era.

Quando parei me sentia ofegante, não havia mais frio e sim calor, olhei mais além vendo que Elettra não estava mais lá mais quem estava me fez sorrir

Quando parei me sentia ofegante, não havia mais frio e sim calor, olhei mais além vendo que Elettra não estava mais lá mais quem estava me fez sorrir

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Voltei pra borda do lago e pude ver Adônis se aproximar, sem pensar duas vezes pulei nele e o abracei e senti seus braços circularem meu corpo

Adônis: Eu não sabia que você patinava ..

Aleena: Patinar é minha paixão número um..

Adônis: Você estava incrível ..

Aleena: Obrigada

Me abaixei o beijando e fui retribuída na mesma intensidade.

Aleena: Como foi sua reunião ?

Adônis gemeu em frustração e pude ver que as coisas não haviam sido muita boas.

Adônis: Vamos entrar !

Sem se importar Adônis atravessou toda a propriedade comigo colada em seu corpo e só me soltou na porta de casa onde tirei os patins e entrei em casa descalça.
Segui Adônis até o quarto vendo ele entrar no banheiro enquanto eu me joguei na cama e fiquei encarando o teto.

Depois de jantarmos Adônis seguiu pro escritório com seu pai e Dante, parecia que algo não muito bom havia acontecido e eles estavam se preparando.
Subi pro quarto e assim que entrei fui recebida pelo cheiro de Adônis.
Acordei com Adônis se deitando e puxando meu corpo pra si e fui de bom grado

Aleena: Você demorou ...

Adônis: Tive que resolver uns assuntos com meu pai e Dante

Aleena: Aconteceu algo ?

Adônis: Uma pessoa que não deveria querer me ver quer uma reunião

Aleena: E o quão ruim é isso ?

Adônis: Ainda estou tentando decidir ... mas volte a dormir

Senti ele beijar minha cabeça e me ajeitei deixando a escuridão me dominar.

———————————————————————

Estava parada em frente a árvore de natal vendo os guardas colocarem inúmeras sacolas e caixas ali, eu somente havia lido sobre troca de presentes mais jamais presenciei uma.
Pude ver pelo canto do olho Dante surgir e me esticar uma pequena sacola que eu sabia o que era e a peguei no mesmo instante

Dante: Porque está aqui encarando a árvore ?

Aleena: São muitos presentes ...

Dante riu e maneou a cabeça como se concordasse comigo

Dante: Dona Elettra !

Aleena: Será que algum ali me pertence ?

Dante: Com certeza !

Estava decidida ir até a árvore quando Dante me agarrou pelo colarinho da blusa e me puxou pra que eu voltasse a ficar do seu lado

Dante: Acredite em mim, dona Elettra é má quando se toca nos presentes dela

Aleena: Mais você não disse que algum ali provavelmente é meu ?

Dante: Sim, mais só pode abrir mais tarde quando ela te entregar

Bufei ! Eu não ganhava presentes e aquilo ali era como massagear minha curiosidade.
Em seguida pude ver Adônis, Cesare e Elettra entrarem onde os dois homens encararam a árvore como se tivessem vendo coisas e Elettra se colocou no meio das caixas as ajeitando

Cesare: Esse ano tem mais sacolas do que o de costume

Dante: Esse ano temos que comemorar, mamãe e o senhor ganhou uma nuora, eu uma cognata, e Adônis fidanzata

Selei os lábios pra não rir com o olhar que Adônis deu pro irmão, Dante vinha ficando cada vez mais a vontade em dizer que eu era sua cunhada e entendia Adônis, mesmo que me machucasse eu sabia que se alguma pessoa ouvisse e entendesse de outra maneira ele teria grandes problemas, mais nem por isso meu coração deixou de palpitar com mais intensidade quando Dante disse que eu era namorada de Adônis

Elettra: Este ano temos muito o que comemorar, e espero que no próximo ano você traga uma fidanzata Dante.

Dante: Mãe, eu não namoro .. jamais ... deixo o posto pra Adônis, que ele lhe dê muitos netos

Encarei Adônis tentando ver algo em seu semblante, ele tinha vontade em ser pai algum dia ? Falhei miseravelmente pois ele não demonstrou nada.
Seu olhar pousou em mim e na pequena sacola que eu segurava e o vi franzir o cenho

Adônis: O que é isso?

Olhei pra sacola alarmada e praticamente a soquei no peito de Dante que gemeu e me encarou sem entender

Aleena: É de Dante ... ele me pediu pra segurar

Adônis me encarou como se soubesse que eu mentia mais apenas lhe dei um sorriso amarelo e corri em direção a Elettra

Aleena: Qual é o meu ?

Perguntei pegando um dos pequenos embrulhos e foi quando o objeto foi retirado da minha mão e recebi um tapa na mesma de advertência

Elettra: Adônis, leve-a daqui, ninguém mexe nos presentes até depois do jantar

Me levantei e a encarei como se estivesse com raiva e me virei vendo Adônis com um sorriso de canto no rosto

Adônis: Vamos piccolina, temos que nos arrumar pro jantar

Agarrei o braço de Adônis e subimos pro quarto, fui em direção ao Closet encarando as opções pra essa noite e era engraçado ver que aos poucos minhas coisas migravam do meu quarto pra cá, é como se a cada dia um pouquinho do que eu tinha vinha pra cá

Aleena: Adônis ?

Adônis: Sim ?!

Aleena: Você já reparou que a cada dia que passa minhas roupas aparecem no seu Closet ? O local está até mesmo partilhado, de um lado suas coisas e do outro as minhas

Adônis surgiu na porta do Closet e olhou de um lado pro outro e deu de ombros saindo dele

Adônis: Deve ser obra de Elettra !

Fazia sentido !
Por fim optei por usar um cropped de manga longa na cor preta e uma saia na mesma tonalidade acompanhados de um salto.
Era a primeira vez que participaria de um natal e eu estava ansiosa

Império ManciniOnde histórias criam vida. Descubra agora