Adonis
Meu casamento não estava sendo exatamente o que eu esperava, estava a três dias casado e nenhum dia sem ver minha esposa e aproveitar um pouco dos benefícios matrimoniais, e aquilo estava me irritando mais do que toda a merda que estava acontecendo.
A sensação de abandono que sentia vinha sendo grande, mais não de Aleena e comigo e sim de mim com ela, eu não tive tempo pra ela e mal vinhamos nos falando, suas mensagens chegavam sempre nos mesmos horários na parte da manhã um ''Bom dia espero que esteja bem'' e as noite mandando um ''Boa noite, espero que esteja bem'', eu não estava nada bem, não mesmo.
Meus últimos dias vinham sendo apenas torturar e tentar descobrir quem foi o infeliz que teve a coragem de invadir meu casamento, os homens que foram pegos eram bons no serviço, eram muito bons e se não tivessem acabado com minha noite certamente eu iria contrata-los, mais a questão é que invadiram minha casa, atrapalharam meu casamento, atiraram nos meus homens, machucaram Ranya e agora estava ocupado demais pra dar atenção a garota que com toda certeza estava preocupada comigo.
Encarei o homem a minha frente que Dante socava sem dó, embora eu soubesse que sua raiva toda era por causa do que haviam feito a Ranya eu o deixava extravasar o quanto quisesse
Adônis: Vamos acabar logo com isso ..
Pronunciei vendo Dante se afastar e com o olhar perdido, encarei o homem diante de mim sabendo que não seria tão fácil assim arrancar uma confissão dele já que os demais não abriram a boca e morreram protegendo o infeliz que estava por trás de tudo.
Adônis: Trabalha pra quem ?
O homem apenas sorriu como se dissesse "não vou abrir a boca"
Adônis: Vou te dar duas opções e espero que escolha com sabedoria, você vai me dizer o que quero saber e eu acabo com essa tortura te matando de uma vez, caso contrário você vai sofrer bastante e vai até implorar pela morte mais vou te manter aqui até você abrir a sua maldita boca
Desconhecido: Se os outros não abriram a boca você acha que eu vou abrir ?
Adônis: Quem disse que eles não abriram a boca ? Estou coletando informações pra saber até que ponto é verdade e até que ponto é mentira ... Então me diga, para quem você trabalha ?
Desconhecido: Pra sua mãe !
Um soco apenas pra começar foi o que eu lhe dei, o homem sorriu e cuspiu no chão o sangue que se acumulou na boca
Adônis: Se não quer falar por bem irá falar por mal ...
Dante trouxe uma mala até mim e a jogou no chão abrindo e fazendo o olhar do homem cair sobre a mala.
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Eu não estava nem um pouco cansado, muito pelo contrário, mais estava começando a aceitar que o infeliz não iria abrir a boca igual todos os outros ...
Eu já havia arrancado as unhas dele que embora fosse algo trivial era doloroso, arranquei alguns dentes, fiz alguns cortes em sua carne o fazendo sangrar consideravelmente, quebrei um de seus braços e furei um de seus olhos, o homem ainda só estava vivo devido a adrenalina que havia recebido.Dante estava no canto da sala com os braços cruzados e assistindo tudo, enquanto eu já estava todo sujo e aceitando que ele não abriria a boca, então iríamos acabar com a brincadeira.
Adônis: Dante ?
Dante: Sim ?
Adônis: Me traga gasolina ...
Meu irmão assentiu saindo da sala enquanto o olho do homem recaiu sobre mim, ele já não falava nada com nada e balbuciava algumas palavras que mal davam pra ser compreendidas
Adônis: Vamos acabar com essa brincadeira, eu estou perdendo tempo com você então vamos te matar de uma vez
Dante retornou com um pequeno galão enquanto eu o abri e comecei a jogar o combustível em cima do homem que começou a se remexer bastante na cadeira em que estava, com certeza seus ferimentos estavam ardendo devido ao contato com o líquido e puxei o isqueiro que Dante me entregou
Adônis: Nos vemos no inferno !
E antes que eu tivesse tempo de soltar o isqueiro em cima do homem seu grito ecoou pelo galpão, de forma bem clara e audível ...
Romano !
Filho da puta !———————————————————————
Fiquei encarando as chamas diminuírem até apagarem, o cheiro do corpo impregnou no lugar e senti a presença do meu irmão ao meu lado.
Dante: O que faremos agora ?
Adônis: O que não fizemos anos atrás ... meu maior erro foi ter não ter dado tanta importância assim a Benjamin quando você me trouxe notícias dele .. A ordem é que ninguém mais entra e nem sai da Itália, distribua fotos de Enrico e Benjamin pois se eles saírem daqui eu vou matar qualquer um que esteja envolvido
Dante: Ciente !
Comecei a andar em direção a porta mais antes encarei Dante novamente
Adônis: Vou tomar um banho e em seguida iremos pro cômodo em que Hera está ..
Dante: Acha que ela vai abrir a boca ? Já tentamos e nada adiantou, não sei porque ainda não a matou ..
Adônis: Porque vou matá-la agora ...
Meu irmão assentiu e quando abri a porta travei no lugar ao ver não somente Ranya na minha frente mais Aleena também.
O olhar de Ranya pousou em Dante e o de Aleena em mimDante: Deveria estar descansando porra !
Ranya: É bom te ver também !
Os olhos de Aleena saíram de mim e pousou no corpo praticamente tostado atrás de nós
Ranya: Poderiam ter me esperado pra começar a festa ..
Adônis: O que fazem aqui ?
Ranya: Bom, eu vim porque vocês dois são dois babacas que sequer me esperaram acordar pra começar a colocar o terror no país, e já Aleena veio porque o babaca dois em dobro do marido dela esqueceu que se casou a apenas três dias
Adônis: Voltem pra casa !
Aleena: Não !
Encarei Aleena vendo que ela me encarava como se estivesse decidida... Eu sabia que o que quer que ela fosse fazer eu ia tomar muito no meu rabo.
Porra !
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Império Mancini
RomansaAleena Romano é uma garota que sofre nas mãos da mãe e do padrasto. Sua vida inteira se baseou em receber ordens e sofrer castigos mais as coisas começam mudar quando ela conhece Adônis Mancini o homem que lhe estende a mão e lhe mostra que ela tem...