Capitulo 53

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Aleena

Aos olhos de fora, talvez Darya estivesse sendo uma má influência pra mim, mais eu via muito pelo contrário.
Essa família havia uma habilidade incrível de me mostrar e me fazer sentir que eu posso ser quem eu quiser.
Adonis embora seja a pessoa que eu mais ame me mostrou desde o início que eu tinha uma opção, que eu poderia fazer escolhas e ser livres com elas, e quando mostrei apenas um pouco de ousadia pra ver se ele mudaria em algo ele apenas sorriu e ficou feliz em me ver bem.
Dante, Cesare e Elettra não eram muito diferentes.
Mais Darya estava me mostrando um lado que eu não sabia que poderia ultrapassar ..

Enquanto eu dirigia ela apenas me orientava pra onde deveríamos ir.

Aleena: Quais as chances de acharem ruim por estarmos fazendo isso ?

Darya: Enormes, mais quem liga?

Após algum tempo paramos em frente a um grande local que tinha muito homens de guarda, assim que Darya desceu todos sorriram mais quando eu desci o sorriso de todos desapareceram e vi inúmeras cabeças se curvarem em minha direção

Darya: Vamos !

Segui Darya pra dentro do local e não demorou muito que encontrássemos o local em que Adonis e Dante estavam, meu marido estava coberto de sangue e ao mesmo tempo que havia cansaço em seu semblante ele parecia estar com bastante raiva de algo.
Ao nos ver sua expressão não foi muito diferente do que pensei que seria, a frase típica do " o que estão fazendo aqui ?" , foi a primeira a ser dita.
Ele queria que fossemos embora mais me recusei, eu estava com saudades e embora ele não demonstrasse isso eu sentia que ele também estava. Ficamos nos olhando como se duelassemos pelo poder e ouvi Dante inspirar e estralar a língua

Dante: Voce realmente não tem jeito, até quando acorda gosta de trazer confusão

Darya: Isso tudo é saudade ?

Pude ver Dante revirar os olhos mais eu via que ele estava feliz em ver ela ali bem e em pé, em um piscar de olhos ele se aproximou dela, agarrou seu pulso e a levou pra fora da sala enquanto o local parecia pequeno demais pra mim e Adonis.
Encarei o corpo chamuscado atrás dele e apenas queria saber o que ele havia feito com aquele pobre coitado, como havia sido a tortura e o que ele havia conseguido descobrir mais quando voltei meu olhar a ele por um segundo ele parecia receoso ou até mesmo inquieto por mim estar ali.

Adonis: Não deveria estar aqui ..

Aleena: Porque ?

Adonis me encarou como se tivesse mil respostas para aquela pergunta, me aproximei dele vendo seus músculos se tensionarem, colei meu corpo no dele e encarei aqueles olhos que tinham o poder de me incendiar, aproximei minha boca da sua testando o território em saber se ele retribuiria o contato ou não, mais quando minha boca colou na dele o ouvi respirar fundo e aprofundei o beijo.
A saudade emanava não somente de mim, a maneira como Adonis me agarrou apenas me fez me sentir viva e feliz, era como se eu fosse a água que matava sua cede, a comida que alimentava sua fome, e a calmaria no meio de uma tempestade, éramos apenas saudade.
Nosso beijo se transformou em algo feroz e necessitado, eu precisava dele, eu o queria e o sentimento era recíproco. Adonis agarrou minha bunda me fazendo erguer, minhas pernas rodearam sua cintura, eu não me importava se ele estava todo sujo de sangue.

Adonis me carregou até a mesa de metal que estava no canto da sala, sem se importar jogou tudo o que estava ali no chão e meu corpo se chocou com metal da mesa, ele me encarou como se estivesse perdido em pensamentos e um estralo que veio do corpo ao nosso lado chamou sua atenção, Adonis encarou o cadáver se é que poderia chamar aquilo assim e em seguida me olhou novamente e tentou se afastar mais prendi minhas pernas ao seu redor com mais força o fazendo me encarar novamente

Império ManciniOnde histórias criam vida. Descubra agora