Capitulo 07

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Aleena

Estar no Brasil era apenas uma rota de fuga, não que eu não tivesse interesse em conhecer o país, mais apressei as coisas apenas pra não ficar na presença de Lucca.
O local era um tanto quanto ... peculiar eu diria .. as mulheres andavam de biquíni pra cima e pra baixo sem se importar e os homens não fugiam da regra, não que eu me importasse já que não era cega.
Na primeira noite sai pra dar uma volta próximo à praia e ao voltar pro hotel trombei com um paredão de músculo, o homem era bonito mais um poço de mal humor.

Na manhã seguinte tomei café no hotel e depois fui conhecer a cidade em que estava, eu sabia quem tinha alguém de olho em mim, porque obviamente Benjamin não me deixaria nunca ser livre. Mais por hora estava bom, quando quisesse sumir eu faria sem problema algum.
Quando a tarde chegou voltei pro hotel tomei um banho e apaguei legal, quando acordei já era início da noite então me arrumei e sai do hotel procurando por um local pra curtir a noite e com cuidado fiz questão de não ser vista pelo informante de Benjamin, o que ia apenas concluir que passei a noite no hotel

Quando o taxista me deixou na faixada do local a música dava pra se ouvir há uma milha de distância, o local era agitado e animado, as pessoas riam, conversavam e dançavam entre si, eu as invejava, queria ser como elas, e um dia eu seria.
Quando entrei no local havia pessoas pra todos os lados e caminhei até uma pequena mesa e me sentei logo vendo um garçom surgir e logo pedi uma cerveja que era a bebida mais comum pelo o que havia lido e comecei a observar as pessoas e depois de um tempo uma garota se sentou na mesa comigo ela começou a falar várias coisas que eu sequer entendia e quando finalmente me deu a oportunidade de falar percebeu que não falávamos a mesma língua mais com uma facilidade incrível começou a conversar comigo.
Depois de muito conversarmos ela me puxou em direção aonde as pessoas estavam e começou a me ensinar a como dançar e eu não levava jeito nenhum pra dança, mais confesso que estava me divertindo, cada tentativa falha de sambar como ela denominou o passo eu caia na gargalhada, era raro os momentos que eu me permitia ter tanta liberdade e por isso usufruía o máximo que poderia.

Passei um longo tempo dançando e depois de um tempo peguei um pouco do jeito da coisa.
Eu estava exausta, suada e cansada quando me afastei indo em direção ao bar

Aleena: Uma garrafa de água por favor!

Pedi ao garçom que assentiu e não demorou muito até me entregar uma garrafa

Desconhecido: Coincidência demais não?

Me virei vendo o homem da noite passada ao meu lado, ele estava sozinho mais tinha um brilho no olhar que eu não sabia decifrar

Aleena: Bom, acho que é um bar comum para turistas..

Ele assentiu levemente e esticou sua mão em minha direção e ergui uma sobrancelha

Adônis: Me chamo Adônis !

Aleena: Aleena !

Paguei sua mão que cobria a minha inteira e senti um leve arrepio tomar conta do meu corpo e franzi o cenho porque era a primeira vez que isso acontecia e de fato eu não sabia o porque agora isso estava acontecendo

Adônis: Cansou de dançar ?

Aleena: Estava me vigiando ?

Adônis: Eu diria que apreciar é a palavra correta ..

Aleena: Cansei ! É divertido, mais exaustivo ..

Adônis: Que tal se juntar a mim pra uma bebida ?

Aleena: Porque não ?!

O segui em direção a uma mesa e nos sentamos enquanto ele vasculhava o bar com cuidado e depois voltou sua atenção pra mim

Império ManciniOnde histórias criam vida. Descubra agora