🎨 | Boa leitura!
Tem alguma coisa tocando o meu rosto. Ainda estou meio atordoada quando começo a abrir os olhos e a primeira coisa que noto é um vulto enorme muito perto do meu rosto. Em pânico, lanço as costas da minha mão no rosto do vulto, batendo com um estalo alto.
— Cacete! — Christopher xinga assustado depois de dar um passo desequilibrado para trás e colocar a mão no local onde eu lhe dei um tapa.
— Desculpa! — peço sentando na cama e tirando o meu cabelo da frente do meu rosto. — Você me assustou! — ofego. — O que pensa que estava fazendo?
— Te acordando. São onze da manhã. — ele esfrega o rosto uma última vez. — Você tem um tapa bem pesado pra uma pintora.
— Aprendi com a minha avó. — afasto as cobertas e saio da cama. — Por que está me acordando?
— Minha mãe quer almoçar no shopping com você. Ela disse que quer "estreitar laços" com a nora. — faz aspas com os dedos.
— Ah, isso é gentil.
— Não. Isso é ardiloso. Eu tenho certeza que ela só quer te infernizar. Você não precisa ir se não quiser, eu digo que você não está se sentindo bem.
— Eu não posso ficar fugindo da sua mãe, meu futuro pode estar nas mãos dela.
— Essa foi a coisa mais triste que eu já ouvi.
Passo por ele e vou até o closet para escolher uma roupa antes do banho. Christopher me segue e para perto da porta.
— Como foi na galeria? — pergunto enquanto procuro nas minhas coisas.
— Ela falou bem pouco, mas quando abriu a boca, foi pra criticar, o que não surpreende ninguém. Ela viu os seus quadros que estão expostos e acha que você deveria colocar em exposição os seus quadros mais pessoais, porque eles têm mais verdade.
— Vou tratar isso como um elogio.
— Vindo dela, realmente é.
Só depois de estar acordada há alguns minutos é que eu começo a notar um cheiro estranho no ambiente. Fungo mais forte, levantando a cabeça para tentar descobrir de onde vem o cheiro. Sigo o rastro e acabo indo de encontro ao peito do Christopher. Ele fica parado igual uma estátua enquanto eu cheiro a sua camiseta.
— Virou um cachorro policial? — pergunta em seu tom irritadinho.
Afasto o meu rosto e franzo o nariz depois de identificar o que é esse cheiro.
— Você fuma?
— Não... — desvia o olhar.
— Então deixou alguém te usar como cinzeiro? — ironizo.
— Eu não fumo. — suspira. — Só quando alguma coisa me estressa demais.
— Sua mãe? — dou risada.
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Room Haters
Fanficㅤㅤ❛ 𝐑𝐎𝐎𝐌 𝐇𝐀𝐓𝐄𝐑𝐒 ❪ 🎨 ❫ + 𝟭𝟴 ₊ sejam bem vindos / 2024! 📍Houston, Texas ー O que acontece quando você encontra o apartamento dos sonhos e acaba sendo obrigado a dividi-lo com outra pessoa por causa de um erro de contrato? Você inferniza...