42 - Aquele em que ela volta para casa.

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🎨 | Boa leitura!

Estou esperando no aeroporto e olhando o meu relógio a todo momento como se isso fosse fazer as horas passarem mais rápido

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Estou esperando no aeroporto e olhando o meu relógio a todo momento como se isso fosse fazer as horas passarem mais rápido. Só foi um final de semana e eu senti em cada célula do meu corpo a diferença do que é não ter a Dulce por perto o tempo todo. Isso é tão perigoso, e é louco que eu simplesmente não me importe com esse perigo. Me joguei de cabeça nisso e não quero pensar no futuro como se ele fosse acabar me fazendo ir parar no fundo do poço de novo. Ela me leva ao céu ao invés disso.

A vejo passar por entre as pessoas e abrir o sorriso mais lindo do mundo assim que me vê. Eu sorrio também e caminho a passos largos quando ela corre na minha direção. O corpo de Dulce se choca com o meu e eu an ergo em meus braços, fechando os meus olhos e sentindo o cheiro dela. 

— Mais um dia e eu esqueceria como é o seu rosto. — brinco quando a solto.

— Eu sempre soube que você tinha o cérebro de um peixinho dourado. — ela ri.

— Também estou aqui, gente. — Maite, que está a poucos passos de nós, se pronuncia. — Oi, Christopher, é bom te ver, mas não precisa me pegar no colo, eu não senti tanta saudade assim.

— Oi, May. — sorrio para ela. — Estão com fome? Que tal comer alguma coisa antes de eu levar as senhoritas para casa?

As duas aceitam e nós saímos do aeroporto e vamos em um café ali perto. Elas me contam sobre a estadia em Nova York e como tudo foi maravilhoso. As duas falam mais sobre o infeliz encontro com o ex namorado da Dulce e eu não me contenho, rindo novamente do fato de o cara ter achado pertinente fazer uma escultura mentirosa do próprio pênis.

Depois de terminarmos de comer e conversarmos  mais um pouco, saímos de lá no meu carro. Deixo Maite em casa e depois sigo para o apartamento. Já anoiteceu completamente e a hora do jantar também já passou há um tempo, mas eu preparei uma refeição e fui buscar a Dulce antes de comer alguma coisa.

— Sei que está cansada, mas poderia jantar comigo antes? — pergunto quando estou destrancando a porta.

Ela abre a boca para responder, mas paralisa quando vê o que fiz com o apartamento. Luzes baixas, música suave no sistema de som, velas acesas – velas falsas, obviamente, não queria causar um acidente enquanto estivesse fora – e pétalas de rosa espalhadas pelo chão.

— O que é isso tudo? — pergunta boquiaberta enquanto caminha a passos lentos para dentro da sala.

— Aposto que você queria que eu fosse mais aberto e menos temeroso com o que sinto, então apertei o botão que tranca as minhas inseguranças e resolvi mostrar o quanto eu estava com saudade de você.

Dulce vira o pescoço rápido na minha direção, tão surpresa que não diz nada por um tempo longo demais. Espero que ela absorva tudo e reaja.

— Christopher, isso é... — suspira. — Uau... não sei o que dizer. — abre um sorriso.

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