17 - Aquele onde eles brigam no trânsito.

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🎨| Boa leitura!

Depois do jogo, onde os Texans ganharam de raspão, os caras ficaram discutindo a parte técnica, Christopher ressaltando todas as falhas, Poncho tentando justificar o porquê de elas terem acontecido, Christian tentando ser o mediador concordando um...

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Depois do jogo, onde os Texans ganharam de raspão, os caras ficaram discutindo a parte técnica, Christopher ressaltando todas as falhas, Poncho tentando justificar o porquê de elas terem acontecido, Christian tentando ser o mediador concordando um pouco com cada um e o Nick reclamando que eles poderiam ter sido melhores, mas que não foi tão mal.

Noto o Christopher o ignorando propositalmente, mas isso é melhor do que dizer alguma coisa rude. Vou para a cozinha onde minha avó está arrumando a mesa para todos jantarmos e Maite está encostada contra o balcão bebendo uma cerveja.

— Homens e seus esportes. — Maite solta um suspiro. — O vovô era chato assim, vózinha?

— Ele preferia orquestra e teatro. — ela diz.

— Arte é sempre melhor. — falo sentando à mesa. Estico a mão para beliscar um pouco do frango assado, mas minha avó me dá um tapa. — Ai! — reclamo.

— Lave as mãos! — aponta para a pia.

Vou até a pia e começo a higienizar minhas mãos. Maite para ao meu lado e me olha com um sorrisinho travesso.

— Ele está com ciúmes de você.

— O Nick? Por que? — estranho.

— Não o Nick. O Christopher!

— Usou drogas, May? — dou risada.

— Não sei que tipo de ciúmes é esse, mas ele está.

— Você não o conhece. Ele é assim mesmo. Christopher sabe ser desnecessário quando quer e ele escolheu o Nick como alvo só para me irritar. É isso o que ele faz, atazana a minha vida.

— Se você diz. — dá de ombros. — A dinâmica de vocês é tão esquisita. — ela me dá um empurrãozinho com o quadril para lavar as mãos também. — Vamos receber uma visita super importante na galeria. Vou garantir que os seus quadros que estão expostos fiquem em locais bem estratégicos.

— Que visita?

— Sabe o museu Fifth Art?

— O museu de artes que fica na quinta avenida em Nova York? Pra onde todos os meus sonhos estão direcionados? Onde a maioria dos artistas só consegue espaço depois da morte? Sim, óbvio que eu sei. — a encaro com expectativa.

— Eles estão procurando novos artistas para revelar ao mundo e decidiram visitar algumas galerias espalhadas pelo país. Estamos na lista. — abre um sorriso animado. — Vão mandar um dos críticos. Não disseram quem é, mas eu estou torcendo para ser o Charlie Foster, ele se anima tanto com arte contemporânea e adora coisas fantasiosas. Vai amar os seus quadros.

Não conheço todos os críticos que escolhem as peças para expôr no museu, mas a Maite tem um perfil para cada um que vai desde o mais malvado ao mais bonzinho. Não precisa ser o Charlie, sendo alguém que não vai pisar na minha arte já está de bom tamanho.

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