28 - Aquele em que ela chega lá.

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🎨 | Boa leitura!

Não bebi tanto para ficar super louca, só estou um pouco sonolenta e relaxada demais, o melhor estado possível do álcool

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Não bebi tanto para ficar super louca, só estou um pouco sonolenta e relaxada demais, o melhor estado possível do álcool. Dormi o caminho inteiro até em casa e fui acordada pelo Christopher logo depois de ele já ter deixado o carro na garagem do prédio.

— Caramba, que horas são? — pergunto no meio de um bocejo quando entramos no apartamento.

— Duas da manhã.

Vou até a cozinha para tomar água e ele me acompanha, mas fica parado perto da porta olhando para mim. Parece me analisar, me encarando desse jeito. Sinto minhas bochechas esquentarem e tento não me importar muito, mas não consigo ficar quieta.

— O que foi? — pergunto.

— Nada. — dá de ombros. — Vou para o meu quarto. — ele se vira devagar e vai embora.

Fico olhando ele passar pela sala até sumir no corredor. Ele me olhou desse jeito intenso quase a noite toda. Estando com as meninas, era fácil de ignorar, mas agora estamos sozinhos e eu não sei o motivo de ele continuar olhando para mim desse jeito.

Vou para o quarto dele. Não o vejo, mas percebo a luz do closet acesa. Deve estar se trocando. Sento na cama para retirar as minhas sandálias e começo a massagear meus pés depois de ficar descalça. Christopher aparece e eu quase tenho um mini infarto. Ele está só com uma toalha enrolada na cintura. Abro a minha boca chocada e fico encarando o homem seminu na minha frente.

Sem dizer nada, Christopher passa pelo quarto e vai até o banheiro para tomar banho. Jogo-me para trás na cama e fico encarando o teto enquanto alguma coisa parece borbulhar na minha barriga e descer para as partes íntimas. E não ajuda o fato de eu ter bebido, porque isso induz o meu corpo a achar que posso virar uma grande safada. As coisas que eu estou imaginando agora não deveriam ser descritas.

Alguns minutos se passam até que eu ouça o chuveiro desligar. Seguro a respiração quando ouço a porta do banheiro abrir. Não posso olhar para ele, por mais tentada que esteja. De repente, ele para ao lado da cama e me olha de cima. Está usando uma calça de pijama e só isso. Consigo ver algumas gotas de água descendo por seu abdômen e minha boca saliva no mesmo instante, especialmente por causa do meu ponto de vista.

— Você está bem? — ele pergunta.

— Sim. — a palavra sai quase em um sussurro.

— Sóbria?

— Total.

— Certo. — assente devagar e desvia os olhos como se pensasse. — Eu ouvi uma coisa lá no bar. — volta a olhar para mim, para eu inteira, dos pés à cabeça.

— Ouviu o que? — tento manter minha voz firme apesar do calor nas coxas e os batimentos cardíacos acelerados.

— É verdade que ninguém nunca te fez ter um orgasmo?

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