Ah, o amor...

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Sem querer, perguntou se Ellyus não podia levá-la para ver a cidade

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Sem querer, perguntou se Ellyus não podia levá-la para ver a cidade. Depois, ela andaria por conta própria. Fez isso numa intuição, pois, quando falava sobre esse País, ele se distraía e se alegrava.

Foi o que aconteceu. Sorriu para ela.

— Está bem. O que eu tenho a fazer pode esperar por enquanto.

Em vez de pegar o carro, ele sugeriu que fossem de táxi.

— Vamos à cidade velha. Lá, um automóvel é um trambolho. Principalmente, aos sábados.

Como um estava tentando agradar o outro, e nenhum estava a fim de ver cidade nenhuma, o passeio poderia ter sido um fracasso. Mas a exuberância natural de Elizabeth e o carinho que Ellyus tinha por ela deram conta do recado.

Na viagem de carro, de uns quinze minutos, Elizabeth viu Bojana, uma cidade moderna, cheia de gente fazendo as compras de sábado. Ao chegarem a uma ponte velha, desceram e ela foi transportada a cem anos atrás, num período barroco. A fazendo recorda de seus sonhos com Ellyus, podia sentir a área mágica que emanava daquele lugar e quando olhou em volta reconheceu uma antiga construção. Elizabeth tinha certeza absoluta que já havia caminhando por aquelas escadarias de pedra.

Velhos prédios graciosos, frente a uma praça com fonte e pessoas sentadas à volta. A água molhava um pouquinho todo mundo, mas ninguém se importava. O sol transformava cada gota em cristal líquido.

Vendedores ofereciam seus doces, muitas frutas cristalizadas e os embrulhavam em papéis em forma de antiquadas cornucópias. Depois de tanto sorvete, Elizabeth não quis provar os doces. Ellyus comprou um copo de café amargo e algumas tâmaras secas, ficou pensativo olhando a mesma escadaria.

Prestou atenção nos carros enfeitados com flores naturais. E diversas pessoas os seguido como se fosse um cortejo, mas a alegria dos rostos, principalmente dos jovens lhe chamou a tenção.

— São para um casamento?

— São!... — Respondeu ele, distraído. Estava tramando alguma coisa. Quando rapidamente se livrou do copo descartável e ajeito o seu casaco escuro.

O lugar estava cheio de gente, todo mundo muito bem vestido, com roupa de festa. Parecia mesmo um casamento. Mas de quem? E quem convidaria tanta gente assim? Onde estava a igreja? Ellyus, tentando colocar suas preocupações de lado pelo menos nessa hora. apreciou o entusiasmo dela.

— Não é um casamento, Elizabeth. São mais ou menos quinze na verdade. Aquele prédio cheio de gente na porta é a velha prefeitura. Aos sábados, realizam-se ali quase todos os casamentos de uma vez.

— Podemos ficar e ver os noivos saindo?

— Melhor do que isso: vamos nos juntar aos convidados. Venha!... — Pegou-a pelo braço e foi se metendo no meio do povo.

— Mas não podemos entrar de penetras num casamento!

— Podemos, sim, se você ficar quieta e engolir aquela sua gargalhada gostosa.

Ellyus - Sedução & AtraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora