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Acordei sentindo um peso sob meu braço, era a pequena Sol

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Acordei sentindo um peso sob meu braço, era a pequena Sol. Olhei ao redor e percebi que ainda estava no quarto da garotinha. Com extremo cuidado e delicadeza, me levantei na tentativa de não acorda-la.

Em passos silenciosos, sai do quarto da garotinha e fechei a porta ainda mais silenciosamente. Após fecha-la, finalmente pude soltar minha respiração que tanto prendia por medo de acorda-la.

Caminhei pelo enorme corredor a procura do quarto que Vivian me apresentou, que seria o meu quarto de agora em diante.

Enquanto o procurava, meus olhos pararam na porta que seria do senhor Miller. Como a porta estava entre- aberta, eu dei uma espiada pelo lado de fora apenas por pura curiosidade.

Eu o encontrei olhando pela enorme parede de vidro, parecia concentrado no céu e principalmente na lua.

[...]

E foi assim todas as noites. Sempre que me levantava para ir na cozinha, ou na sacada do meu quarto, eu sempre o via parado, observando a lua por um bom tempo; sempre pensativo.

Ele era como a canção Talking to the Moon do Bruno Mars.

[...]

Já havia se passado duas semanas que eu estava aqui, o tempo passou voando. Yejin ficava cada vez mais agarrada comigo, senhor Miller vivia com ciúmes, mas ela sempre dava um jeitinho de incluir ele nas brincadeiras.

O relógio marcava 02:30 hrs, tentava dormir mas fui acordada após ter pesadelos. Encarava o teto do meu mais novo quarto.

Soltei um suspiro, me levantando.

Eu estava vestida com um conjunto de calor de seda rosa bebê, por estar sem roupa íntima então meus seios marcavam. E meu short as vezes pegava na popa da bunda conforme eu andava, então vivia tendo que baixa-los. Ignorei, e saí do quarto. Afinal, todos devem estar dormindo uma hora dessas.

Sai de fininho, verificando se tinha alguém ou não. Para minha sorte não havia ninguém. Caminhei pelo corredor em direção as escadas, mas meus olhos pararam na porta entreaberta do senhor Miller novamente.

Para minha surpresa, ele estava acordado, bebendo. O homem usava um roupão de seda azul escuro. Saboreava do que parecia ser uisque enquanto observava a paisagem da enorme janela.

Por que ele tá acordado a uma hora dessas?!

Eu ia sair quando sou surpreendida com sua voz grossa ecoando pelo cômodo silencioso.

— O que está fazendo acordada a essa hora? – perguntou com os olhos vidrados na paisagem, mas os desviou para mim.

— Eu...eu tive um pesadelo! – expliquei, sem jeito.

Estava sem jeito por ele ter me pegado no pulo o observando.

— Quer me acompanhar? – perguntou, se referindo a bebida em seu copo.

Uma Esposa Para Um Mafioso Domênica Santos ✍🏼Onde histórias criam vida. Descubra agora