033

788 51 1
                                    











Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



Ao entrarmos no escritório, ele me colocou sentada sob o enorme sofá de couro escuro que havia ali.

Cobriu meu corpo com seu próprio corpo, deitando em cima de mim e segurando firmemente em meus pulsos acima da minha cabeça, me impedindo de que eu tentasse fugir.

— Me diz, por que está assim? – perguntou, seu tom saiu calmo, ou pelo menos tentava.

Eu fiquei em silêncio, desviando meu olhar e minha cara para o lado, sentindo meus olhos lacrimejarem.

Droga!

— Olha pra mim, Berly.– pediu, mas eu neguei com o rosto ainda virado.

Ele soltou uma de suas mãos e a levou até meu queixo, me obrigando a olha-lo. Ao me encarar, juntou suas sobrancelhas, surpreso.

— Está...chorando? – perguntou, surpreso.

— Me deixa em paz!! – ordenei em um murmúrio, chorosa e irritada.

Tentei virar a cara novamente mas ele me impediu, me obrigando a olha-lo de novo.

— Vamos conversar, Berly! – exclamou, após soltar um suspiro pesado.– por que está chorando? – tornou a perguntar. Eu fiquei em silêncio, mas a raiva e o choro voltaram a me dominar.

Eu tentei desviar novamente o rosto, mas ele me impediu levando sua mão até minha bochecha e acariciando a região com o polegar.

— Hm? – murmurou, calmo e carinhoso.

— Porque você quebrou a confiança que eu tinha em você!! – respondi, sendo sincera. Finalmente o olhando. – achei que poderia confiar em você e nas suas palavras, mas eu me enganei feio!! – uma lágrima escapou dos meus olhos, porém, ele a limpou com seu polegar.

— Não suporto vê-la assim...– confessou, se referindo ao meu eu chorosa.

— Você é tão falso...cínico! Um idiota!! – o xinguei, irritada.– um desgraçado  falso e mentiroso... e sonso!!...

— Pode me xingar o quanto e do que quiser! Minha consciência está limpa, não te traí e nunca nem seria capaz de fazer isso! – afirmou, sereno.

— Então está insinuando que eu enlouqueci de vez?! – retruquei, parando meus olhos no mesmo.

— Não! E não te julgo, eu no seu lugar também teria surtado. – explicou tirando sua mão do meu queixo levando-a até minha bochecha, com seu polegar, acariciou aquela região.

— Então me solta e me deixa ir embora! – pedir. Tentava ficar calma, e de brinde, segurar as lágrimas.

— Não antes de me escutar! – afirmou, se levantando e finalmente me soltando.

Uma Esposa Para Um Mafioso Domênica Santos ✍🏼Onde histórias criam vida. Descubra agora