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Um sorriso se formou em meus lábios, sua inocência com esperteza me cativavam

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Um sorriso se formou em meus lábios, sua inocência com esperteza me cativavam. O senhor Miller ia soltar minha mão mas o impedi, ainda a segurando. Me aproximei ficando a altura da garotinha.

— Prometo que vou tentar fazer o papai me amar! – sussurrei, mas sabia que os dois haviam escutado.

Ela sorriu e me abraçou. Logo direcionou seu olhar para o homem que nos encarava.

— Papai, ela não é louca que nem você falou. Ela é muito boa comigo. – admitiu. – Brincou comigo a manhã toda, cuidou de mim e me trouxe para a escolinha! – continuou.

Eu estava tão feliz por saber que ela havia gostado de mim.

— Mas perae...que história é essa de louca? – perguntei, finalmente raciocinando.

O homem ia responder a garotinha mas no mesmo instante ficou mudo. Eu o olhei, esperando por uma resposta. Ele se fez de cego e mudo, desviando o olhar para o teto e as paredes da escola, de novo.

Quando eu ia falar mais alguma coisa sou interrompida por uma mulher elegante que aparentava ter minha idade se aproximando de nós.

— Senhor Miller, que bom revê-lo! – indagou, se aproximando. Ao perceber minha presença e a da pequena Sol, continuou.– Oh! Vejo que a Sol finalmente ganhou uma mamãe. – exclamou, parecia surpresa após perceber minha mão entrelaçada com a do senhor Miller.

Ela apertou a bochecha da pequena que resmungou e se aproximou de mim, abraçando minha perna.

Eu e o senhor Miller íamos respondê-la, mas Sol foi mais rápida.

— Sim! Essa é minha mamãe Kim!
– exclamou a respondendo.

Sua resposta fez nós três olha-la. A mulher me olhou de cima a baixo, apesar dos seus lábios avermelhados pelo batom conterem um sorriso, era nítido sua repulsa e "inveja" ao me encarar.

— É mesmo? Meus parabéns a vocês! – nos parabenizou, seu tom de voz era de pura inveja e repulsa.

— Obrigada! – a agradeci, entrando no "personagem".

Senhor Miller me olhou, mas continuei meus olhos firmes na moça. Por medo dele desmascarar meu personagem, segurei firmemente sua mão, em "resposta".

— Bom, foi bom revê-los! – confessou se despedindo.

Ela ignorou totalmente minha presença na despedida, após sair, finalmente soltei meu ar que tanto prendia.

— Então você é mesmo minha mamãe? – Sol perguntou, com um sorriso de orelha a orelha.

— Filha! Já está tarde, entre e vá estudar. Mais tarde o papai virá buscá-la! – senhor Miller me cortou antes mesmo que eu a respondesse.

A garotinha não hesitou em ir contra as ordens do pai, e assim ela fez. Se despediu e entrou na sala, onde seus outros coleguinhas de turma estavam.

Uma Esposa Para Um Mafioso Domênica Santos ✍🏼Onde histórias criam vida. Descubra agora