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Acordei sentindo uma forte dor de cabeça, o que me faz fechar os olhos bruscamente e levar minhas mãos até o topo de minha cabeça

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Acordei sentindo uma forte dor de cabeça, o que me faz fechar os olhos bruscamente e levar minhas mãos até o topo de minha cabeça. Olhei ao redor e percebi estar no meu quarto.

Como eu cheguei aqui ontem?

Não conseguia me recordar de muitas coisas, só até a parte em que eu tomava o tal chocolate quente que o senhor Miller havia me preparado.

Eu me levantei, sentindo uma dor de cabeça terrível. Procurei por meus óculos mas não achei.

Droga! Devo ter deixado na cozinha.

Fui até o banheiro e lavei meu rosto com água gelada, em uma tentativa de aliviar a ressaca. Logo, sai do meu quarto ainda de pijama. No relógio marcavam sete e pouca da manhã.

Ao sair do quarto, andei pelo corredor e observei a porta fechada do quarto do senhor Miller. Mas, sou surpreendida por ela sendo aberta revelando o homem gigante a minha frente. O que me assustou.

— Bom dia, senhor Miller! – me reverenciei. Logo, coçando minha nuca.

Ele me olhou de cima a baixo, eu o olhei de volta. O homem vestia uma calça social preta, blusa social branca e a blusa do seu terno dobrada em seu braço, nos pés tinha pantufas cinzas e seus cabelos jogados para trás com gel.

Ele me olhou e apenas saiu, me deixando sozinha. Eu mordisquei os lábios juntando minhas sobrancelhas.

Será se aconteceu alguma coisa ontem a noite?... Não! Eu não seria tão doida assim!...Não mesmo!!!

Ignorei aqueles pensamentos e desci as escadas logo depois, mas, ainda tinha uma pulga atrás da orelha.

— Aconteceu... – comecei, chamando a atenção dele.– alguma coisa ontem? – perguntei, receosa com sua resposta.

—- Não se recorda? – perguntou me olhando de relance.

Percebi um sorrisinho debochado se formando em seus lábios, mas, ele saiu caminhando em direção ao escritório. Eu tratei de segui-lo rapidamente.

O que ele queria dizer com aquilo?

— Não. Por isso estou te perguntando! – rebati, o acompanhando.

— Quer mesmo saber o que aconteceu ontem a noite? – perguntou se virando, já estávamos dentro do escritório.

— Quero!!

Ele se virou, me fazendo parar e quase bater nele, mas, me segurei a tempo. Encarou cada milimetro da minha face, em silêncio. Logo, desceu seu olhar para meu corpo mas retornou para os meus olhos.

— Fodemos a noite inteira! – confessou.

Sua confissão me fez arregalar os olhos arqueando as sobrancelhas, logo se formando um "O" em minha boca. Eu desviei o olhar para qualquer canto vago, na tentativa desesperadora de recordar qualquer coisa mínima que fosse da noite anterior.

Uma Esposa Para Um Mafioso Domênica Santos ✍🏼Onde histórias criam vida. Descubra agora