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Eu a observava, ela tentava não demonstrar; mas estava nervosa

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Eu a observava, ela tentava não demonstrar; mas estava nervosa.

— Por onde devo começar...– murmurei, pensativa.

Ela suspirou, derrotada.

— Se ajoelha! – ordenei.– não. Melhor ainda, quero que deite no chão! – tornei a ordenar, mudando de ideia.

Ela me olhou, incrédula. Tornou a suspirar, derrotada. Ela sabia melhor do que ninguém que não adiantaria de nada retrucar, no fim, era eu quem estava no poder ali.

E assim ela fez, mesmo em total negação e ódio, ela fez o que eu havia mandado. Ela deitou sob o chão madeirado escuro enquanto me olhava fixamente, eu mantinha um sorrisinho nos lábios.

Após ela se deitar, eu me aproximei da mesma, e lentamente, aproximei meu salto caríssimo de sua face que estava grudada sob o chão.

Percebi seus olhos se encherem d'água, estava possessa. Eu não me importava, faria ela pagar na mesma moeda. Tudo o que ela fez comigo, a farei passar pelo mesmo, mas será pior.

Ao aproximar meu salto de sua face, eu fiz questão de esfrega-lo em sua bochecha levemente enrugada.

— Como é ser pisoteada pelo salto mais caro do mundo?! – perguntei em um tom divertido, estava amando tudo aquilo.

Ela permaneceu em silêncio, com os olhos marejando. Estava cansada de ser boazinha o tempo todo, apenas por causa da minha classe social. Doa em quem doer, desde que não seja mais em mim.

— Se ajoelha!! – ordenei em um tom ríspido.

Ela que me encarava com ódio no olhar, com eles ainda marejando; fez o que eu havia mandado.

Ela se ajoelhou, apoiando o peso do seu corpo sob suas pernas. Suas mãos apoiadas em suas coxas enquanto me fitava.

— Agora diga, o que você quer de mim? O que você quer da pobretona de quinta? – perguntei novamente em um tom ríspido.

Ela engoliu seco, engolindo as lágrimas junto.

— Quero que volte com o patrocínio... por favor! – pediu.

— Então...beija meus saltos!! – ordenei, em tom autoritário.

— Kimberly!!...– murmurou me repreendendo.

— Você não quer seu patrocínio de volta?! – a olhei, indignada.– seu ego é tão alto pra não querer seu patrocínio de volta?! – tornei a perguntar, arqueando as sobrancelhas enquanto cruzava meus braços.

Ela ficou em silêncio, mordiscando as bochechas, no fundo, eu estava certa. Mas, seu desespero para ter o patrocínio de volta era mais forte; assim, ela fez o que eu havia mandado.

Ela se aproximou lentamente, apoiando suas mãos sob o chão. E então, beijou meu dois pés cobertos pelos saltos caríssimos e brilhantes.

— Não, não! Aí não! – murmurei a repreendendo.

Uma Esposa Para Um Mafioso Domênica Santos ✍🏼Onde histórias criam vida. Descubra agora