009

953 57 2
                                    




O caminho todo foi um completo silêncio, essa mulher conseguia me deixar com os nervos a flor da pele

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


O caminho todo foi um completo silêncio, essa mulher conseguia me deixar com os nervos a flor da pele.

Que mulherzinha irritante!

Ao chegar em casa, estacionei meu carro em frente a entrada da casa.
Ela foi a primeira a sair, batendo a porta em seguida. Eu fechei meus olhos, suspirando; irritado.

Já dentro de casa, percebi ela ir direto para o quarto da Sol para sabe-se lá o que. Eu tratei de segui-la, afinal, tinha que ir em meu quarto pegar um documento importante.

Ao pegar o documento, saí do quarto e passei pelo corredor, logo me dando a visão da garota catando os ursinhos de pelúcia no puro ódio enquanto murmurava resmungos. Eu balancei minha cabeça, em negação.

Jamais a faria ser mãe da minha filha. Eu a odeio!

[...]

🍝🍽️🍴🍱

Eu mesmo preparava meu almoço, estava com fome. Enquanto o macarrão cozinhava, eu estava sentado na cadeira da bancada lendo alguns papéis importantes em relação a máfia.

Sou desperto dos meus pensamentos ao perceber uma silhueta feminina a minha frente, era Kimberly.

— Desculpa! – iniciou em um murmúrio, quase inaudível.

— Perdão?! – a encarei.– não consigo escuta-la! – mentir.

Ela mordiscou as bochechas, raivosa.

Um sorrisinho se formou em meus lábios, mas me contive. Vê-la irritadinha era divertido.

— Me desculpa! – tornou a repetir, desgrudando os olhos do chão e finalmente me olhando.– me desculpa por ter falado aquelas coisas! – continuou.– ainda estou no meu primeiro dia de trabalho. Não estou afim de ser mandada embora por sua causa! – explicou.

Seu modo de falar era se como eu não fosse o chefe, mas apenas um empregado qualquer.

— Perdão?! – murmurei com as sobrancelhas arqueadas, surpreso pelo modo que a garota falou.

— Não se faz de surdo! – retrucou, cruzando os braços. Ela se sentou a minha frente, a bancada era o que nos separava.– vamos conversar!

A olhei, com tédio.

— Não! – exclamei, ríspido.

Voltei minha atenção para os papéis.

— Por que não? – perguntou.

Ela suspirou, pegou os papéis das minhas mãos e os juntou em um canto da bancada.

— Porque não quero! Você é irritante, me irrita, e estou ocupado! – expliquei, impaciente.

Ia pegar meus papéis mas ela me impediu, colocando a mão sobre eles. Novamente me chamando a atenção para si.

— Por que me odeia? – tornou a perguntar.

Uma Esposa Para Um Mafioso Domênica Santos ✍🏼Onde histórias criam vida. Descubra agora