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Enfim, casada estava

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Enfim, casada estava. Agora, eu era oficialmente a mulher mais rica de todo o Estados Unidos, e, uma senhora Miller.

Nesse exato momento estávamos em seu quarto, que a partir de hoje seria nosso. Sim, iriamos ter que dividir o quarto, afinal, todos pensam que esse é um casamento real.

Eu me encarava em frente ao espelho da penteadeira que havia trago para o seu quarto. Observava minha feição triste e meus olhos vazios, repletos de dor.

Miller por outro lado estava estressado e inconformado com o tanto de grampos que haviam em meus cabelos por conta do penteado. Resmungava sem parar atrás de mim, interrompendo meu momento de pura depressão.

— Merda...essas porcarias de grampos não tem fim não?! – resmungou após tirar mais quatro de vários.

— Pode deixar que eu tiro. – indaguei tentando afastar aqueles pensamentos tristes da minha mente.

Levei minhas mãos até meus cabelos, mas, ele me interrompeu segurando-as com suas próprias mãos.

— Deixa que eu faço isso. Vi na internet que esse é o trabalho do noivo! – me repreendeu, voltando a tirar os grampos.

Um sorrisinho fraco se formou em meus lábios. Logo, minha atenção foi para um canto vago qualquer do cômodo.

— Aíí!! – resmunguei após ele tirar um grampo e arrancar quase metade do meu cabelo.

— Foi sem querer! – retrucou jogando o grampo de lado.

— Seja mais cuidadoso, noivo! – o repreendi.

Pude escutar sua risada nasalada.

— Tecnicamente agora eu sou seu marido! – me corrigiu.– E, estou tentando, mas esse mundo de grampo que não está ajudando em porcaria nenhuma!! – resmungou.

— Quer que eu termine de tirar? – perguntei virando minha face para sua direção.

Ele me fitou e negou com a cabeça.

— Não. Já falei que esse é o trabalho do noivo!

— Marido. – o corrigi.

Ele sorriu, e se aproximou selando nossos lábios em um selar calmo.

Com suas mãos, ele virou meu banco me fazendo ficar sentada de frente para si. Seu ato me arrancou um sorrisinho me fazendo apoiar minhas mãos em suas coxas cobertas por sua calça social de noivo.

Para minha surpresa, ele me abraçou e apoiei minha cabeça em seu peitoral coberto. Com sua mão tatuada, levou até minha nuca, e a outra, levou até minhas costas acariciando ambas as regiões.

— Se sente melhor? – perguntou em um tom calmo, quebrando o silêncio que havia se instalado no local.

— Sinceramente?... Não e sim. – fui sincera, envolvendo meus braços ao redor de sua cintura.

Uma Esposa Para Um Mafioso Domênica Santos ✍🏼Onde histórias criam vida. Descubra agora