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Eles permitiram minha entrada com a Sol

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Eles permitiram minha entrada com a Sol. Mas, sou barrada na recepção por duas moças que se vestiam de forma simples, acredito que sejam empregadas.

— Quem é a senhorita? – uma das moças perguntou.

— Me chamo Kimberly, sou a noiva do John. – a respondi, sendo sincera.

Ela deu uma gargalhada sincera, mas logo se recompôs, me olhando de cima a baixo.

— Eu acreditaria se me dissesse que é babá da senhorita Sol, mas..noiva do senhor John?! – tornou a rir, em forma de deboche.

— Ela é a minha mamãe!! – Sol indagou, me defendendo após pegar minha mão e abraçar minha perna.

— Olha...o John ligou para os pais dele avisando que eu iria vir com a Sol. Então, poderiam por favor, liberar minha entrada? – perguntei, tentando manter a calma.

Elas tornaram a rir, debochadas, me fazendo soltar um longo suspiro, já começando a ficar irritada com toda aquela situação.

Eu ia retrucar quando todas nós somos pegas de surpresa por uma BMW preta, abrindo os dois enormes portões pretos com detalhes dourados, com uma "batida". O carro literalmente atravessou os portões com eles fechados, os obrigando a abri-los a base da força.

O carro luxuoso em alta velocidade parou ao nosso lado, cantando pneu e soltando uma fumaça por conta da freada brusca.

Logo a porta do carro abriu, revelando uma silhueta masculina bastante familiar.

Era John Miller.

O homem fechou a porta e caminhou em nossa direção. Eu o olhei de cima a baixo. Ele vestia uma calça moletom cinza, uma regata branca colante e pantufas da Hello Kitty em seus pés.

Com minhas mãos, tampei os ouvidos da pequena Sol.

— Seu maluco! Que porra foi essa? E o que você está fazendo aqui? – perguntei em um tom repreendedor.

— Primeiramente: o portão não queria abrir e eu não estava com paciência! – iniciou se explicando após colocar as mãos na cintura.

— Você nem sequer deu tempo dos portões abrirem, John!! – retruquei, o interrompendo.

— SEGUNDAMENTE...– seu tom saiu um pouco mais alto, me ignorando totalmente.– eu quis vir! Me deu saudade da comida da minha mãe! Algum problema por eu ter vindo? – perguntou, arqueando uma das sobrancelhas e cruzando os braços.

— E precisava desse showzinho todo? – perguntei cruzando meus braços também.

Ele ficou em silêncio, olhando para quaisquer cantos vagos enquanto mordiscava as bochechas, logo, se aproximou como quem não quer nada.

— Podemos ir, madame? – perguntou, próximo o suficiente de mim, continuando com suas mãos em sua cintura.

— Se as meninas permitirem minha entrada, podemos sim! – o respondi, desviando meu olhar para as duas que nos encarava sem entender nada.

Uma Esposa Para Um Mafioso Domênica Santos ✍🏼Onde histórias criam vida. Descubra agora