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Eu e Miller colocamos Sol para dormir, ficamos assistindo novamente ao seu filme predileto até ela adormecer

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Eu e Miller colocamos Sol para dormir, ficamos assistindo novamente ao seu filme predileto até ela adormecer. Eu acabei dormindo junto.

Ao acordar, percebo o quarto totalmente escuro, apenas o abajur com a luz fraquissima ao lado da cama clareava o local.

Ao perceber que a garotinha adormecia em um sono profundo abraçada ao seu elefantinho de pelúcia, eu me levantei com cuidado. Miller não estava mais ali.

Caminhei silenciosamente até o meu quarto, ao chegar, abri a porta e me deparei com John sentado no chão, encolhido. Haviam diversas fotos espalhadas no chão, junto a duas garrafas de bebida, uma vazia e a outra pela metade.

Eu me aproximei silenciosamente, conseguia ouvir seu choro nitidamente. Vê-lo assim, era de partir o coração.

Eu levei minha mão até seu ombro e me sentei ao seu lado, de frente para ele enquanto apoiava meu peso em minhas pernas. Ao perceber minha presença, ele me olhou tentando limpar as lágrimas.

— Pode chorar...hoje é meu dia de ser seu ombro amigo. – afirmei carinhosamente.

Ele sorriu fracamente, enquanto seus olhos se enchiam cada vez mais de lágrimas. Foi uma cena de partir o coração.

Ele se aproximou, entrelaçando seus braços ao redor da minha cintura e apoiando sua cabeça entre minha barriga e busto, se permitindo a chorar feito uma criança.

Eu fiz cafuné em sua nuca, enquanto alisava suas costas em formo de consolo. Ele me abraçava cada vez mais apertado, enquanto chorava de soluçar.

— Eu amava tanto ela...– confessou em um murmuro doloroso, em meio ao choro.

Eu o abracei mais forte, mantendo minhas carícias em si.

— Eu amo tanto ela...e sinto tanto a falta dela! – tornou a confessar em meio aos soluços.

Eu tornei a abraçá-lo mais forte, sua confissão me causou um desconforto em minha garganta. Logo, percebi meus olhos se encherem d'água lentamente; merda.

— Eu quero ela de volta, Kimberly!...– choramingou em meio ao desespero do choro.

Eu engoli meu próprio choro com as confissões do garoto. Esse não é momento de chorar Kimberly, se recomponha. Você está sendo infantil demais agindo assim, sua idiota.

— Ela está em um lugar melhor agora, querido...– murmurei o consolando.– ela também te ama muito, não só você, mas a Sol também. Aposto que ela deve morrer de saudades de vocês. – afirmei tornando a consolá-la.

— Eu quero ela de volta...eu quero a mulher que eu amo de volta, Berly...– choramingou em um suplico.

Eu fiquei muda com a sua confissão. É, essa foi uma bela confissão de que ele não sentia absolutamente nada por mim. E que sim, eu era a outra.

Uma Esposa Para Um Mafioso Domênica Santos ✍🏼Onde histórias criam vida. Descubra agora