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Eu observei o local, estava movimentado de carros importados

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Eu observei o local, estava movimentado de carros importados. Em "desespero", desviei meu olhar para Miller que procurava por uma vaga para estacionar o veículo.

— O que estamos fazendo aqui? – Minha voz continha um tom desesperador.

— Viemos até aqui para jantar e para que você possa finalmente ser apresentada como minha esposa! – afirmou, entrando com o carro na vaga que continha o número 1 em dourado.

— Eu...– murmurei, processando sua fala.

Ele desceu do carro e foi pegar Sol no banco de trás. Eu continuei imóvel, paralisada. Não sabia ao certo o que fazer, se ficava ou se ia.

Até que, a porta ao meu lado é aberta por Miller, que esticou sua mão para que eu pudesse pega-la em seguida.

— Miller eu...eu não sei se consigo ir. – confessei, ainda imóvel.

Ele apenas ficou em silêncio e pegou em minha mão, me puxando para fora do carro. Me prensou contra o mesmo e acariciou minha mão, me fitando.

— Fica tranquila. Hoje ninguém irá fazer absolutamente nada com você. – me consolou. Eu ergui meu olhar do chão para sua face.

Soltei um longo suspiro, tentando ser confiante. Mesmo em um total desespero dentro de mim.

Nós entrelaçamos nossas mãos. John pegou Sol no colo com seu braço livre e caminhou em direção a entrada do restaurante.

— Boa noite, senhor Miller! Não sabia que o senhor iria vir hoje. – a recepcionista exclamou em pé, após se reverenciar.

— Não iria! Mas minha filha e minha esposa estavam com fome, então quis vir. – seu tom ríspido junto a sua feição seria invadiu o cômodo.

A recepcionista ergueu seu olhar para mim, surpresa com a fala do homem. Ela logo assentiu se reverenciando para mim em respeito, e permitiu nossa entrada.

Ao entrarmos, nos deparamos com todos os funcionários enfileirados um do lado do outro, certamente para recepcionar Miller.

— Senhor Miller, depois de tanto tempo, é uma honra recebê-lo em nosso restaurante. – o homem proferiu de cabeça baixa, em sinal de respeito. Eu o conhecia muito bem.

— Certo, certo. – suspirou, farto de tudo aquilo. – Quero que conheça minha esposa, a partir de hoje ela terá total acesso para vir a hora que bem quiser! – John continuou, me apresentando para o meu antigo chefe.

— Acho que já nos conhecemos. – proferir, meu tom saiu confiante. Mas, apertava descontroladamente a mão entrelaçada com a de Miller, nervosa.

Confuso, o homem da faixa dos 30 ergueu sua cabeça junto ao seu olhar em minha direção. Espreitou seus olhos na tentativa de me reconhecer, e quando finalmente me reconheceu, arregalou os olhos castanhos totalmente.

Uma Esposa Para Um Mafioso Domênica Santos ✍🏼Onde histórias criam vida. Descubra agora