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Eu fui direto para a sala de reunião, afinal, estava totalmente atrasado. Após chegar, todos se levantaram para mim, em sinal de respeito; menos meu pai.

— Posso saber o motivo do atraso? – perguntou, me fitando. Parecia impaciente.

— Dormir demais! – o respondi, sem interesse em seu papinho.

Ele ficou mudo, em choque com minha resposta.

Eu me sentei em minha cadeira e logo a reunião começou.


[...]

Após ela acabar, o coroa permaneceu na sala, junto a mim. Parecia pensativo. Um silêncio se instalava no local, mas, decidi corta-lo.

— Irei me casar! – exclamei, fazendo o mesmo erguer seu olhar.

— E quem é a moça? – perguntou, apoiando sua mão enrugada em sua bochecha.– ou....o moço! – arqueou uma das sobrancelhas.

— Não curto esse vale! – respondi, sendo sincero.– é uma moça. Quando os convites do casamento estiverem prontos te mandarei por correios! – continuei.

– Por correios? Fala sério, John! – me repreendeu, apoiando seus cotovelos na enorme mesa de vidro.

Eu bufei, impaciente e farto daquela conversa. Não suportava ficar no mesmo ambiente que ele por muito tempo.

— É por isso que dormiu até mais tarde? – perguntou, novamente erguendo seu olhar para mim.

— E isso é da sua conta?! – perguntei, sendo rude.

— John Miller! – me repreendeu. Eu fiquei em silêncio, tornando a suspirar enquanto fitava qualquer canto vago.– a leve para um jantar em minha casa, quero conhecê-la! Aproveita e leva a Sol, estou com saudades da minha neta! – ordenou, se levantando.

— Eu não vou na sua casa! – o respondi, em um tom frio.

— Mesmo depois de todo esse tempo, ainda não consegue ir na casa dos seus próprios pais!? – respondeu em uma pergunta, indignado.

— Não! E nem se eu conseguisse, eu iria! – fui sincero, erguendo meu olhar para si.

Pude sentir seu olhar decepção sobre mim, mas ignorei desviando meu olhar.

— Então não passará o natal em familia? – perguntou.

— Passarei! – respondi, o olhando – mas com a MINHA familia! – continuei, sendo claro.– o senhor me deu até o natal para estar casado, não para ir em sua casa! – continuei, por fim. Sendo rude novamente.

Farto daquilo tudo, me levantei de cadeira giratória e caminhei em direção a porta, mas sou impedido pelo mesmo.

— Você ainda acha que fui eu, não é mesmo? – perguntou, ainda parado no mesmo lugar em que estava.

Uma Esposa Para Um Mafioso Domênica Santos ✍🏼Onde histórias criam vida. Descubra agora