John perdeu sua amada em um tiroteio por assassinato, sendo obrigado a assumir a máfia do seu pai. A única coisa boa que o restou foi sua filha; que ele ama mais do que tudo. O homem cabou por se tornar um homem frio, impaciente e rude com todos, me...
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Ela ficou em silêncio, me olhando de cima a baixo, parando seus olhos em minha face. Um sorriso debochado se formou em seus lábios.
— Mas que patético da minha parte, vender um quadro de Van Gogh para uma pobretona por 14 milhões de euros! – debochou, rindo descaradamente.
Eu a fitei, não conseguia falar nada. Eu simplesmente travei, ela conseguia mexer comigo.
Ela acenou para o segurança chefe, que ordenou que os dois seguranças entre vários que haviam ali se aproximassem de mim. Logo, tentando me tirarem a força do local, mas, relutei.
Miller por outro lado fitou seriamente a madame Lee, tratando de se levantar e se aproximar.
— SOLTEM-NA!!!!! – seu tom saiu totalmente rude e alto.
Os dois homens no mesmo instante se afastaram, cabisbaixo em respeito ao meu homem. A madame Lee por outro lado estava perdida, curiosa em saber porque Miller me ajudava.
Ele se virou em sua direção, a fitando seriamente. Mas, com prazer por estar me ajudando na vingança.
— Como ousa mandarem expulsar minha esposa??!! – seu tom novamente saiu alto e rude, chegava a dar medo.
A madame no mesmo instante arregalou os olhos, nos entre-olhando. Totalmente surpresa com a fala do homem.
— Você enlouqueceu de vez, sua velha??!!! COMO OUSA MANDAR TOCAREM NA MINHA ESPOSA??!! – seu tom tornou a sair alto, a repreendendo.
Ela muda estava, muda permaneceu. Totalmente em choque e surpresa. Eu olhei para Miller, que mantinha os olhos fixos na mesma. Raivoso, mas, contente por ver seu espanto. Eu tornei a olha-la, e então, um sorriso de satisfação se formou em meus lábios. E como John havia falado, eu ergui minha cabeça a fitando, afinal, agora eu sou uma senhora Miller.
— E-esposa?!...– murmurou, em um completo choque.
— Agora que você me conhece realmente...– exclamei, chamando a atenção de todos para mim.– podemos continuar o leilão? – perguntei.
Ela engoliu seco, assentindo. Completamente muda. Meu sorriso de satisfação permanecia em meus lábios, e logo, tratei de voltar a me sentar junto ao Miller.
Ele me olhou, e eu o olhei de volta. Ambos demos um sorriso orgulhoso um para o outro, mas, logo voltamos nossa atenção para a mulher.
Ela tossiu, disfarçando o constrangimento que trouxe para si mesma.
— Me desculpem pelo incoveniente!...– se desculpou, forçando um sorriso.– voltando ao leilão, temos essa pintura de Pablo Picasso, avaliada em 15 milhões de euros! – continuou.
— Dou 16 milhões! – a voz de uma mulher ecoou pelo cómodo que tornou a ficar silencioso.
