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Descabeladas, saímos para fora do studio

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Descabeladas, saímos para fora do studio. Estávamos esperando pelo elevador.

De braços cruzados, e totalmente sem paciência, olhávamos um canto qualquer impacientes.

— Eu te odeio!! – murmurei fitando um canto vago, batia o pé descontroladamente no chão.

— Pode ter certeza que eu te odeio mais!!! – afirmou me olhando de relance, raivosa.

Nós nos olhamos, totalmente raivosas. Nos odiavamos e isso era nítido para qualquer pessoa.

O elevador chegou, graças a Deus ele estava vazio. A madame Lee foi a primeira a entrar, já eu, parei. Pensava seriamente se entrava ou não, infelizmente ainda tinha receios de entrar em elevadores.

A madame Lee me olhou de cima a baixo, bufou e pegou em meu pulso me puxando para dentro com uma certa indelicadeza. Eu a olhei, raivosa.

— Não estou afim de esperar a donzela se decidir! – afirmou, se "explicando.

— Não é questão disso...– murmurei em um quase sussurro.

— Eu sei. – afirmou no mesmo tom, enquanto apertava o botão para o térreo.

— Sabe o quê?! – perguntei, cruzando os braços com as sobrancelhas arqueadas.

— E isso te interessa?! – retrucou no mesmo tom.

— Sim!! – afirmei. Ela bufou.

— Será que podemos fazer as sessões de fotos decentemente, como duas pessoas civilizadas? – mudou de assunto.

Eu bufei, revirando os olhos enquanto desintrelaçava os braços.

— Eu estou fazendo tudo certo. É você quem não tá sabendo posar! – afirmei implicando, ela me olhou.

— Eu?! – exclamou, indignada.– a real é que nos odiamos, por isso essa porcaria nunca vai dar certo! – xingou, falando totalmente a verdade.

— Isso eu sou obrigada a concordar com você!

Nós bufamos, desviando o olhar para quaisquer cantos vagos do elevador.

— Sua pirralha...– resmungou em um quase sussurro, me xingando.

— Sua velha...– a xinguei de volta, no mesmo tom.

As portas dos elevadores finalmente foram abertas, nem vi o tempo passar naquele elevador por conta da nossa discussão. Assim que elas abriram, eu e a madame Lee disputamos como duas crianças em quem saia primeiro.

Nós saímos, e de brinde quase caímos. Assim, chamando a atenção de algumas pessoas. Nós disfarçamos ajeitando nossas vestes enquanto olhávamos um canto qualquer.

Nossa atenção foi para a porta da frente, e novamente voltamos com a nossa disputa de quem chegaria primeiro. Começarmos em passos largos, com uma praticamente grudadas na outra. Mas, passamos de passos largos para corridinha. Até que, enfim, chegamos na porta de entrada, e novamente foi uma disputa para ver quem saia primeiro.

Uma Esposa Para Um Mafioso Domênica Santos ✍🏼Onde histórias criam vida. Descubra agora