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                               PEDRI GONZÁLEZ

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                               PEDRI GONZÁLEZ



Com o passar dos dias, e Karoline morando aqui, era para eu estar mais calmo em relação às ameaças que ela havia recebido. Mas só de pensar na hipótese de que nem mesmo um dos melhores detetives que contratei conseguiu ter pistas de quem é o indivíduo responsável, isso não me descansava.

O sono insistia em não aparecer enquanto meu corpo virava de um lado para o outro em minha cama. Talvez se ela estivesse aqui do meu lado agora eu não estivesse tão desperto assim mas também não queria aparecer na porta do seu quarto e bater a mesma implorando para dormir com seu corpo agarrado ao meu.

Talvez fosse melhor tomar uma água na cozinha e depois voltar para meu quarto tomando um banho gelado para tentar esquecer um pouco de Karoline. E foi exatamente o que fiz, abri a porta do quarto e em passos mansos desci as escadas da casa.

Ao adentrar a cozinha tomei um susto ao ver um corpo... Cozinhando? Mas são umas três horas da manhã, quem cozinha a esse horário? A bunda perfeita e redonda que estava diante dos meus olhos me indicou a resposta. Karoline estava ali, apenas com um conjunto de dormir de seda que a deixava perfeitamente linda.

Me aproximei devagar de seu corpo e a abracei por trás deixando um beijo em seu pescoço. A morena soltou um grito e provavelmente meteu a concha em minha cabeça já que uma dor insuportável foi provocada na região.

— Você é doente mental, Pedro? — ela questionou ainda segurando a maldita concha enquanto eu gemia de dor. Karoline se aproximou com um pouco de pena, talvez? E mesmo no escuro parecia tentar enxergar onde havia me machucado. — Deixa eu ver como está isso aqui, tá doendo muito? — Fiz uma careta feia quando ela passou a mão no local e tive uma ideia brilhante.

— Machucou muito e só vai melhorar se você me der um beijo daqueles bem gostosos. — Falei sorrindo e a morena revirou os olhos se afastando de mim e voltando a sua atenção ao fogão. — O que você tá cozinhando a essa hora, Karoline?

— Tô fazendo brigadeiro de panela, estava com fome e resolvi fazer algum doce pra passar a madrugada.

— Já que você fez eu quero um pouco também. — fui tentar colocar o dedo dentro da panela em que ela havia despejado o doce mas a ignorante soltou um tapa em minha mão.

— Dá pra parar de seboseira? Você enfia a mão, sabe Deus onde, e agora quer colocar no que vou comer? — ela questiona e eu solto um riso incrédulo.

— Se você está se referindo sobre eu colocar a mão no meu pau eu não tô entendendo o motivo de você ter tanto nojo, você chupa ele como se fosse um pirulito e nem reclama. Antes pelo contrário, só diz que ele é gostos...

— Cala a boca, porra. — Ela me estapeia antes de subir as escadas e eu aproveito para pegar uma colher e subir pro seu quarto. Se ela iria comer aquele brigadeiro eu também iria.

Um Lance Falso - Pedri González Onde histórias criam vida. Descubra agora