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                                PEDRI GONZÁLEZ

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                                PEDRI GONZÁLEZ






Nada melhor do que esquecer dos problemas da vida em uma festa privada onde ninguém fazia ideia de onde eu estava. Quando saí de casa completamente arrumado, pude notar o descontentamento de Karoline ao me ver sair e nem lhe dar uma satisfação sequer e era exatamente isso que eu queria.

Ou melhor, talvez nem fosse o que eu quero. A única coisa que eu desejava era que ela parasse de ser teimosa e de uma vez por todas entendesse que deveria ficar comigo, que éramos perfeitos um pro outro, que ela era a garota que eu queria e... Que porra é essa? Eu tô falando igual a merda de um bobo apaixonado.


Saí dos meus pensamentos quando uma loira peituda se aproximou de mim quase enfiando seus seios no meu rosto. A mulher sorriu maliciosa, mas diferente de outros tempos, onde eu com certeza a levaria pra cama e passaria a noite enterrado na sua boceta, ela agora não me interessava em nada. A única boceta que eu quero não me quer.

— O que o gatinho tá fazendo aqui sozinho? — A loira se insinuou  e eu sorri em sua direção. — Posso te fazer companhia, lindo.

Eu e Anny tínhamos um contrato de exclusividade, e mesmo que não estivéssemos nos relacionando um com o outro de forma sexual mais, eu deveria respeitar a cláusula e não queria que a morena aparecesse como corna na mídia, além de eu estar lesionado, o que não pegaria nada bem uma imagem minha vazar em qualquer boate por aí.

— Não, obrigado, pra falar a verdade eu nem sei o que vim fazer aqui.

Dei as costas a mulher que pareceu em choque por ter sido rejeitada. E caminhei rumo a saída do local com mil e um pensamentos na mente. Eu era um idiota por ser orgulhoso e não admitir de uma vez por todas o que sentia por ela e estava agindo como um moleque idiota que queria Karoline na mesma posição que eu ao sentir ciúmes.

Quando cheguei ao local em que meu carro estava estacionado vi uma ótima imagem que iria colaborar para ter um inferno de noite. A porra dos dois pneus traseiros estavam furados e nem a merda de um estepe eu sei colocar.

— Droga! — chutei um dos pneus e tirei o celular do bolso a procura de quem eu poderia ligar em busca de ajuda.

Garcia está fora de cogitação, se meu empresário souber onde estou ele me enfia uma faca no pescoço, e o porra do Fernando deve ter socado o telefone no cu já que não me atende de jeito nenhum. Só me resta uma pessoa...

Clico no nome de Karoline e encaminho uma ligação no seu número, depois de três toques a chamada é atendida e pela sua voz manhosa tenho certeza de que já estava dormindo.

Fala. — a morena resmungou e eu soltei um riso preocupado.

— Tem como você vir me buscar? Eu meio que não sei colocar estepe, o que também já não ajudaria porque os dois pneus do meu carro furaram e só tenho um para reserva. — um silêncio predominou do outro lado da linha mas logo ouvi uma gargalhada vindo de Anny.

Um Lance Falso - Pedri González Onde histórias criam vida. Descubra agora