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                                 ANNY KAROLINE

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                                 ANNY KAROLINE




Um mês depois...

Eu estava completamente nervosa com o jantar que teria que estar presente daqui a pouco. Eu e Pedro resolvemos contar aos seus pais sobre a criança a qual estamos esperando vir ao mundo. Minha barriga não estava tão grande, na verdade ainda era minúscula para uma grávida de quatro meses, mas eu ainda assim tentava disfarçar qualquer resquício do que ela pudesse ter crescido.

Eu não queria que soubessem por uma mudança de comportamento meu, ou pelos meus enjoos, que cessaram após a minha médica obstetra receitar um bom medicamento. Depois que descobri a gravidez comecei a frequentar uma obstetra a cada quinze dias, para acompanhar o bebê e saber como ele está.

A intenção do jantar era justamente fazer uma surpresa aos nossos familiares, ou melhor, aos familiares do Pedri, já que os meus... Então reunimos toda a família do meu namorado e os nossos amigos para de uma vez por todas dar a notícia que estava tão guardada entre nós.

A pequena caixinha, que eu havia pedido para a Doutora Sarah organizar, continha não só um teste de gravidez como também a revelação de qual seria o sexo da criança. Bom, eu havia falado que não queria nada de chá revelação e não considerava aquilo um, mas achei que seria legal também nos surpreender de alguma forma e não só os convidados.

Já nos encontrávamos todos ao redor da enorme mesa na sala de estar da casa do meu namorado, Clara, Gavi, Ferran e sua nova namorada, que pelo que entendi trabalha na área de fisioterapia do clube em que ele joga, além de outros companheiros de Pedri, também se encontravam no local. A caixinha estava sobre meu colo e nem sei como ninguém não percebeu que eu escondia algo ali.

— Acredito que vocês devem estar imaginando sobre qual motivo eu e Pedri resolvemos reunir todos aqui nessa noite. — me pronunciei com a voz embargada. Os hormônios estavam me fazendo ficar bastante emotiva e só de lembrar que eu seria mãe me dava vontade de chorar, mas não de forma negativa, e sim positiva. Eu estava completamente realizada por saber que seria mãe.

— Certeza que o pedido de casamento vem hoje. — Fer falou atraindo a atenção de todos mas eu revirei os olhos sabendo que provavelmente não sairia tão cedo esse tal pedido.

Talvez quando mais nova eu não tivesse esse sonho de me casar, mas agora que encontrei alguém que amasse e que além de tudo me daria um filho, esse desejo começou a florescer em meu coração, mas criar expectativa não está programado na minha cabeça.

— Ah, meu Deus! Meus lindinhos vão casar? — dona Rosy questionou eufórica e eu sorri negando com a cabeça. Minha sogra murchou parecendo decepcionada. — Então qual o motivo de tanto mistério?

— Acho que é melhor que vejam com seus próprios olhos.

Pronunciei retirando a caixinha do meu colo e entregando para a mãe de Pedri. Sem sombra de dúvidas eu queria que saísse de suas mãos a notícia que todos saberiam só de olhar, foi ela quem me acolheu, foi uma mãe para mim quando eu não soube o que era ter uma, foi alguém que... Merda, já sinto meus olhos lacrimejarem só de pensar o quão incrível aquela família foi para mim.

Um Lance Falso - Pedri González Onde histórias criam vida. Descubra agora