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                                 ANNY KAROLINE

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                                 ANNY KAROLINE



Eu me senti muito mal depois da forma que Pedri me tratou. Eu tinha ficado tão feliz com o jogo que ele tinha feito e com o desempenho do time em campo, que tinha planejado para jantarmos juntos no dia que ele tinha chegado de viagem.

Mas ouvir seu tamanho machismo me deixou triste, pois nunca imaginei que ele ainda tinha aquele tipo do opinião antiquada. O jantar seria apenas por estarmos mais próximos, pelo menos era no que eu queria acreditar, mas acho que meu pobre coração estava criando expectativas em relação a algo que nunca iria existir.

Ele poderia estar gostando de ficar comigo, mas para ele era evidente que era só sexo e quando se cansasse iria me descartar, como sempre esperei que fosse, e queria não sentir um desconforto com essa hipótese, mas estava se tornando algo mais presente que o normal.

— Mamãe, você disse que ia me ensina' a atividade mas até agola' só tá pensando demais. — já nem me lembrava que estava ensinando uma atividade a Hugo. Aquele desgraçado realmente estava me fazendo perder todos os meus sentidos.

— Desculpa, meu amor, a mamãe anda meio aérea.

Continuei a ensinar a atividade a Hugo por um bom tempo, e depois que terminamos resolvi que ficaria ainda escondida no quarto enquanto o pequeno foi brincar com seu tio Fer. Como Pedri havia se lesionado recentemente, e mais uma vez, ele praticamente estava passando o dia aqui.

E o que mais queria era o ignorar. Não porque estava evitando ele como da última vez e sim porque todas as vezes que o via, me lembrava de suas palavras, como se as fotos que eu fizesse não fosse de um trabalho digno.

Mas parecendo que ele queria contrariar os meus pensamentos, ouvi batidas na porta, que estava um pouco aberta, e o vi ali. Plantado com um olhar triste, que com certeza não era pela nossa situação e sim pela lesão que sofreu, esperando a minha confirmação para que pudesse entrar.

Eu fiz um sinal com a cabeça de que ele poderia adentrar ao local e me sentei ereta sobre a cama esperando que ele prosseguisse com seja lá o que o fez vir até aqui.

— Eu queria te pedir desculpas pelo que fiz aquele dia. — Ele se remexeu desconfortável no puff enquanto parecia procurar as melhores palavras para aquela conversa. — Eu estive pensando e sei que fui um machista com você, estraguei as coisas entre nós.

— O que você fez só me fez chegar a conclusão que nunca houve um nós, Pedro.

E realmente nunca houve um nós, foi apenas um puta tesão. Coisa que não iria se repetir. Eu sempre gostei de me sentir livre para fazer o que me desse vontade e sei que a atitude dele me pareceu muito com um início de relacionamento onde o homem quer controlar todas as ações da mulher, e eu nunca viveria algo parecido.

Talvez fosse melhor voltar a época em que apenas descontavamos o tesão em ofensas e não em noites/manhãs de sexo intenso. Pedri me encarou confuso e me questionou logo em seguida.

Um Lance Falso - Pedri González Onde histórias criam vida. Descubra agora