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                                PEDRI GONZÁLEZ

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                                PEDRI GONZÁLEZ



Treinar era uma das coisas que eu mais gostava de fazer, claro que ao lado de jogar em campo defendendo a camisa do Barcelona. Mas confesso que ultimamente até fazer uma corrida de nada já me dava medo de acabar me lesionando. E não é diferente agora, já que nesse momento o nosso grupo está em preparação para o jogo de ida das quartas de final da Champions League.

Iremos pegar o Paris Saint-Germain e o primeiro jogo será no Parc des Princes. Provavelmente eu serei liberado para jogar alguns minutos, já que o departamento médico do clube me avaliou e obteve a resposta de que a minha recuperação está evoluindo.

E isso me deixa ansioso pra caramba. Jogar uma quarta de final de Champions League e ainda saber que no mesmo dia que formos visitar o PSG eu quero que Karoline vá comigo para que eu possa a pedir em namoro de uma vez por todas.

Chega dessa lance de contrato, que ela joga na minha cara a cada quatro segundos. Quero de uma vez por todas chamar aquela mulher de minha sem receio algum. Quero chegar todos os dias em casa e poder beijá-la sabendo que ela será a minha namorada. A mulher que quero passar o resto da minha vida e... Porra, a minha versão apaixonado é muito nojenta.

— Tá no mundo da lua, mano? — a pergunta de Ferran me fez despertar dos meus pensamentos e o encarei com o cenho franzido. — Dá hora que te chamo e você parece estar bem entretido, em seja lá o que você está pensando, pra não me escutar.

— Tava pensando nos jogos que temos contra o Paris. E também pensando no pedido de namoro que farei pra Karoline.

Ferran me encarou com os olhos arregalados, ele sabia sobre o namoro de contrato, já que é um dos meus melhores amigos, e pela sua reação ele não parecia acreditar que esse momento havia chegado.

Eu não queria falar pra ele tão de imediato, já que recentemente ele terminou com Sira por descobrir que ela estava o traindo, além de ter acobertado os planos de Ana por tanto tempo. A garota enganou o Gavi por meses e fez com que ele acreditasse que o filho que ela esperava realmente fosse dele.

E bom, nunca foi filho do Gavi. Pelo que o mesmo me contou ela teve um envolvimento com um cara na França, acabou engravidando e quis jogar o B.O. pra cima do meu amigo. Maior loucura, não é mesmo?

— Caralho, o meu menino cresceu. — Ferran caçoou de mim, e quando olhei pra ele... Pera, ele tá chorando?

— Que porra te deu Ferran? — perguntei confuso enquanto ele parecia enxugar as tais lágrimas.

— Sabe, cara, eu achei que nunca ia chegar o momento em que você fosse querer ter um compromisso com uma mulher. Todo final de semana era uma boceta diferente. Eu tinha até medo de em algum momento você pegar uma doença, porra.

— Eu sempre uso camisinha, idiota, claro que não existe a possibilidade de eu ter uma doença.

Quer dizer, eu sempre usei camisinha com todas as garotas antes de transar com Karoline. Ela foi a primeira que me esqueci de usar aquele objeto que pode fazer uma grande diferença na vida das pessoas.

Um Lance Falso - Pedri González Onde histórias criam vida. Descubra agora