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                                  ANNY KAROLINE

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                                  ANNY KAROLINE

5 meses depois...



Passei a mão mais uma vez sobre minha barriga onde Valentina com certeza está muito bem, já que insiste em se atrasar pra nascer, a data previsa era pra ser antes de ontem, mas até agora nada. E sim, o nome escolhido por mim e Pedri foi Valentina, sei lá, eu só gosto muito dele mesmo.

Me aconcheguei no banco traseiro do carro enquanto ia para a cerimônia de casamento. E não, não sou eu quem vou casar, o idiota do Pedro ainda não marcou a data do nosso casamento. Hoje será a cerimônia de Clara e Gavi, depois de anos dos dois lutando contra o sentimento que detinham agora resolveram casar.

A filha da puta da Ana quase atrapalhou tudo mais uma vez. Saí por um minuto do quarto de Clara e quando voltei a desgraçada estava com um estilete tentando furar minha amiga. Um soco foi o suficiente para a derrubar no chão e depois de eu ligar para a polícia tenho certeza que ela vai pro CAPS.

Pedri estacionou o carro próximo a igreja e Clara nem esperou por mim quando desceu e foi correndo para conversar com seu pai, que a esperava para levá-la ao altar. Meu namorado abriu a porta do carro para mim e me ajudou a sair do local.

— A nossa Valentina tá demorando tanto pra sair, não é filhinha? — Pedri passou a mão sobre minha barriga e segurou minha mão caminhando para dentro da Igreja. — imagina se ela nasce no meio da cerimônia?

— Nem vem com uma dessas, Pedro, eu esperei dezenove anos pra ver minha amiga casar. Se ela esperou até agora vai ter que esperar mais um pouquinho. — Falei entredentes e meu noivo sorriu.

— Seria um ícone... — Soltei um beliscão em seu braço. — Ai, amor.

— Cala a sua boquinha e vamos entrar logo porque os padrinhos já foram chamados.

Pedri me atendeu como um cachorro adestrado e abrimos o melhor sorriso para adentrar e fazer parte da cerimônia. Já no meio do caminho senti uma dor forte na minha barriga, mas apenas resolvi ignorar.

Não demorou para que fizéssemos toda a entrada e me sentasse ao lado de Pedri em um dos bancos localizados ali. Só que imediatamente senti outra dor forte que me fez soltar um resmungo. Ah, não.

— Tá tudo bem, amor? — Pedri sussurrou no meu ouvido.

— Sim, tô ótima, só esse calor mesmo. — o que não é mentira já que o local estava bem abafado por sinal.

Mas as dores persistiram e entendi que não eram só dores e sim as contrações que indicavam que eu estava prestes a dar a luz. Tentei conviver com as contrações até o fim da cerimônia e quando Gavi e Clara estavam se beijando a minha bolsa estourou, fazendo eu soltar um grito de espanto.

— Ah, meu Deus, ela vai nascer. — Pedri levantou com os olhos arregalados e sua família, que estava um banco atrás de nós, se levantou junto. — Minha filha vai nascer, porra! — ele gritou. O idiota do meu noivo gritou.

Um Lance Falso - Pedri González Onde histórias criam vida. Descubra agora