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ZACHARY ROSS

Meus olhos não conseguem desviar de Thea Carson

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Meus olhos não conseguem desviar de Thea Carson. Eu estou hipnotizado.

O cabelo redondo hoje parece estar menos volumoso, mas ainda sim cai perfeitamente ao redor de seu rosto e escorre pelos ombros. Minha jaqueta grande cobre o cumprimento do vestido e até passa, pois a peça é muito curta e justa.

Sua pele escura e reluzente se destaca sob o vestido branco e o tecido brilhoso. Ela é como um anjo.

Thea é um anjo.

Sentada no estofado mais afastado das pessoas, ela puxa o líquido de sua bebida sem álcool pelo canudinho, enquanto balança a perna desnuda no ritmo da música.

—Não sabia que estaria acompanhado hoje.—Uma garota fala ao meu lado, passando a grande unha em vermelho no couro da minha jaqueta.—Podemos ir embora juntos? Estou com saudade.

Seguro suas mãos e as afasto de mim.

—Não.—Nego.—Nem se eu não estivesse acompanhado. Você sabe como odeio repetir as coisas, amor.

Coloco uma mecha dos fios loiros atrás da orelha pequena da garota e dou um sorriso.

—Ah, Zac...—Choraminga deitando o rosto da minha mão, mas eu me afasto.

—Você me dá licença?—Pergunto me levantando e saindo.

Thea me encara com os olhos escuros brilhantes e um sorriso irônico nos lábios grossos que reluzem com algum tipo de batom.

—O que foi?—Pergunto me sentando ao seu lado e passando meu braço atrás no encosto do banco.—Não está se divertindo?

Ela me olha de canto de olho e vejo seu corpo se encolher com minha proximidade.

Gosto da maneira que ela reage a mim.

—Não.—Responde sincera e me lança um sorriso. É encantador o sorriso com os dentes levemente separados na frente.—Eu estou sentada aqui, encarando você flertar com todas as mulheres presentes, enquanto bebo uma bebida quente.

Suspira ao fim e se vira para mim.

—Eu não estou flertando com ninguém, além de você, pequena.—Explico empurrando delicadamente seu cabelo para trás do ombro.

A garota revira os olhos e coloca o copo de lado.

—Como você conquista tantas mulheres, se nem ao menos consegue manter uma conversa sem segundas intenções?—Questiona.

Dou de ombros.

—Eu as conquisto com primeiras intenções.—Explico óbvio.—Deixo claro que não quero nada além de sexo, para evitar que eu ganhe um tapa na cara no outro dia de manhã.

Ela dá uma risada baixa. Eu sorrio junto.

—Você é um cafajeste.—Constata sorrindo e jogando o corpo para frente.—Já que estamos aqui, me convide para dançar, Zac.

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